Avaí supera Goiás em confronto direto e desafia hierarquia da Série B
Leão resiste na Ressacada enquanto Esmeraldino perde chance de consolidar liderança
Na Ressacada, a noite de domingo revelou duas faces do futebol de 2025. O Avaí, pressionado pela irregularidade, venceu o Goiás por 2 a 1 e se manteve vivo na disputa pelo acesso. Cléber abriu o placar aos 16 minutos do primeiro tempo após falha da defesa esmeraldina, e Marquinhos Gabriel ampliou logo no início da etapa final. Welliton ainda descontou em escanteio, mas a pressão goiana no fim encontrou resistência num Avaí disposto a transformar desconfiança em fôlego novo.
Taticamente, o confronto mostrou um Avaí mais eficiente na leitura dos espaços. A equipe catarinense apostou em transições rápidas, aproveitou erros defensivos e neutralizou a posse de bola adversária com compactação. O Goiás, por sua vez, demonstrou fragilidade na recomposição e lentidão na articulação, problemas que já vinham sendo disfarçados pela posição de liderança. A tentativa de reação na reta final teve volume, mas careceu de precisão, como mostrou a cabeçada de Arthur Caíke nos acréscimos, símbolo da ansiedade esmeraldina.
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Na tabela, o resultado redesenha o cenário de disputa. O Goiás permanece com 44 pontos, agora sob pressão direta de Criciúma e Chapecoense, enquanto o Avaí alcança 36 e se insere novamente no bloco que sonha com a Série A. Para um clube que iniciou a temporada cercado por dúvidas administrativas, o triunfo devolve confiança e perspectiva. Para o Goiás, a derrota acende alerta: a liderança parcial não basta quando o desempenho sugere desgaste.
O olhar crítico indica que o Avaí foi premiado pela objetividade, embora ainda precise evoluir para sustentar campanha consistente. Já o Goiás, ao insistir em rotinas previsíveis, corre o risco de transformar vantagem numérica em miragem. No futebol de 2025, marcado por equilíbrio e margens curtas, quem não ajusta rota rapidamente é engolido pela tabela. A vitória catarinense, mais do que três pontos, soa como aviso: tradição pesa, mas não garante superioridade quando a execução falha.
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