Náutico supera Brusque fora de casa e larga forte na Série C
Patrick Allan decide confronto equilibrado e garante liderança conjunta no Grupo C
O Náutico iniciou o quadrangular do acesso confirmando sua tradição em momentos decisivos. Jogando no Estádio Augusto Bauer, em Brusque, o time pernambucano venceu por 1 a 0 com gol de Patrick Allan aos 21 minutos do primeiro tempo. A vitória fora de casa, diante de um adversário que costuma ser impositivo em seus domínios, coloca o Timbu em igualdade na liderança do Grupo C com a Ponte Preta, ambos com três pontos, deixando Brusque e Guarani zerados.
Do ponto de vista técnico, a equipe de Hélio dos Anjos soube combinar intensidade inicial com pragmatismo na etapa final. O gol nasceu de uma transição rápida pela esquerda, aproveitando desatenção da defesa catarinense. O Brusque, embora tenha criado oportunidades com bola aérea e chutes de média distância, pecou na finalização e mostrou lentidão para reagir ao encaixe defensivo do Náutico. A expulsão de João Maistro, no segundo tempo, obrigou os pernambucanos a redobrarem a disciplina tática, mas a compactação das linhas e a segurança do goleiro Vágner foram determinantes para sustentar a vantagem.
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O resultado tem peso simbólico e prático. Além de somar três pontos em um torneio de tiro curto, o Náutico envia mensagem clara aos rivais: é capaz de competir com maturidade mesmo em condições adversas. Para o Brusque, a derrota em casa representa sinal de alerta. Num grupo em que cada tropeço pode custar caro, desperdiçar a estreia diante da torcida amplia a pressão para a segunda rodada, quando terá de buscar pontos fora de Santa Catarina.
Em leitura crítica, nota-se que o Náutico apresentou virtudes de equipe experiente, mas também revelou vulnerabilidades que não podem ser ignoradas. O meio-campo perdeu controle após a expulsão, e a equipe recuou excessivamente, permitindo que o adversário rondasse sua área até os acréscimos. O Brusque, por sua vez, mostrou volume e insistência, mas falhou em transformar iniciativa em objetividade. Em 2025, quando a Série C atinge patamar mais competitivo, não basta demonstrar bravura; é necessário traduzir superioridade em resultado, algo que apenas o Náutico conseguiu no domingo.
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