Bahia e Vitória transformam presença em vantagem competitiva
Lotação elevada reposiciona clubes no cenário nacional
A Série A de 2025 expôs com números o que a cultura do futebol baiano sempre anunciou no grito. Bahia e Vitória aparecem entre os clubes com maiores taxas de ocupação do campeonato em seus jogos como mandantes. O Bahia alcançou média de 38.160 pagantes na Arena Fonte Nova, o equivalente a 81 por cento da capacidade, a quarta maior marca da elite. O Vitória levou em média 22.144 torcedores ao Barradão, com taxa de 72 por cento, ocupando a sexta posição do ranking.
O dado vai além da paixão declarada. Ele revela planejamento e identidade. A Fonte Nova se consolidou como arena de engajamento contínuo, mesmo em partidas de menor apelo técnico. O Barradão, por sua vez, voltou a ser um espaço de pertencimento ativo, impulsionado pela retomada esportiva do clube e pela reaproximação com sua base social.
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O impacto direto aparece no caixa e no campo. Estádios cheios aumentam receitas de bilheteria, fortalecem acordos comerciais e ampliam a força do mando de jogo. Em um campeonato marcado por margens estreitas, a presença do torcedor se converte em ativo competitivo e influencia resultados, desempenho e projeções de médio prazo.
O ranking serve como termômetro do futebol brasileiro fora do eixo tradicional. Bahia e Vitória mostram que torcida não é apenas herança cultural, mas estratégia esportiva. Quando bem cultivada, ela sustenta projetos, atravessa fases instáveis e reafirma que, no futebol, competitividade também se constrói nas arquibancadas.
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