Bahia enfrenta caminho exigente e revive desafios históricos na Pré-Libertadores
Altitude, mando adverso e memória recente moldam teste decisivo do Tricolor em 2026
O Bahia inicia sua caminhada na Libertadores de 2026 ciente de que o retorno ao cenário continental passa longe de facilidades. Sorteado para enfrentar o O'Higgins, do Chile, na segunda fase preliminar, o Tricolor sabe que precisará superar dois mata-matas para alcançar a fase de grupos. O contexto se torna mais delicado pela possibilidade concreta de um reencontro com o The Strongest, em La Paz, na etapa seguinte, repetindo um roteiro já vivido em 2025, quando a altitude boliviana foi obstáculo físico e simbólico.
Tecnicamente, o desenho do confronto exige precisão e controle emocional. O Bahia decide a segunda fase em casa, o que impõe a obrigação de construir vantagem como mandante, sem se expor além do necessário fora. Já na terceira fase, se avançar, o cenário se inverte: o Tricolor fará o jogo decisivo como visitante, independentemente do rival. Em torneios curtos, essa assimetria pesa, sobretudo diante de adversários acostumados a explorar fatores ambientais e ritmo intenso nos primeiros minutos.
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As consequências desse percurso são claras. Um tropeço precoce compromete planejamento esportivo e projeção internacional do clube em 2026; uma classificação, por outro lado, fortalece o discurso de consolidação do Bahia no cenário sul-americano após a experiência frustrante da fase de grupos em 2025. O elenco comandado por Rogério Ceni terá de lidar com margens mínimas de erro, calendário apertado e pressão crescente por resultados que sustentem o investimento feito.
Na leitura crítica, o Bahia não entra como favorito absoluto, mas tampouco como coadjuvante. A experiência recente contra o The Strongest mostrou que é possível sobreviver à altitude e decidir em Salvador, mas repetir o roteiro exige maturidade competitiva. A Libertadores não costuma perdoar distrações nem escolhas mal calculadas. Se o Tricolor quiser transformar a travessia preliminar em afirmação continental, precisará unir estratégia, concentração e frieza porque, nesse nível, talento sem contexto raramente basta.
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