Baiano brilha na Seleção e sonha alto jogando em casa

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Baiano brilha na Seleção e sonha alto jogando em casa

Davi Fraga encanta torcida na Copa 2 de Julho em Salvador 

📷 Reprodução: Sudesb

A Copa 2 de Julho segue revelando talentos e reacendendo o orgulho do torcedor nordestino. E no meio do elenco estrelado da Seleção Brasileira Sub-15, um nome já chama atenção com bola no pé e postura de veterano: Davi Fraga, meia nascido em Ibicaraí, no Sul da Bahia. Com apenas 15 anos, o garoto é o único baiano convocado para o time canarinho e, jogando em casa, já deixou a marca de um hat-trick em sua primeira competição vestindo a Amarelinha. O Brasil liderou o Grupo A com autoridade, e agora encara o Botafogo nas oitavas de final, em Pituaçu.

Do ponto de vista técnico, Davi é um meia de construção — pensa o jogo rápido, se apresenta para tabelas curtas e finaliza com a frieza de quem parece viver há muito tempo em centro de treinamento. Mas o que salta aos olhos mesmo é sua naturalidade em campo. No empate e no desequilíbrio, ele pisa como quem conhece o terreno. Fruto da escolinha do tio Betinho, pulou cedo pra base do Flamengo, onde amadurece em meio à exigência tática e volume competitivo. Nesta Copa, já soma quatro gols e três assistências — números que revelam mais do que talento: indicam presença.

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A identificação com a torcida baiana é imediata. Quando Davi aponta para o céu após o gol, Pituaçu responde com aplauso longo. A imagem de um filho do interior vestindo a camisa 10 da Seleção em solo baiano evoca uma história de superação que remonta a nomes como Bobô, Vampeta e Daniel Alves. "A Bahia é o mundo", diz ele. E não é força de expressão — é senso de pertencimento. O garoto de Ibicaraí representa hoje o que falta há tempos no futebol nacional: jogadores com raízes, sotaque e verdade.

O Brasil Sub-15 entra no mata-mata da Copa 2 de Julho nesta terça, com favoritismo e olhos atentos da comissão técnica permanente da CBF. Davi, se seguir com esse rendimento, pode muito bem ser convocado para torneios continentais ou o Mundial da categoria em 2026. O talento ele já tem. O chão, também. Cabe à estrutura agora não engessar o instinto. E ao torcedor, ficar de olho: o menino que aprendeu a driblar no barro de Ibicaraí pode ser, num futuro próximo, um dos condutores da próxima geração canarinho.

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Quinta, 10 Julho 2025

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