Cinco décadas após decidirem o primeiro Campeonato Brasileiro da história, Botafogo e Atlético-MG voltam a se enfrentar em uma final. Desta vez, o palco será o Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e o troféu em jogo é o da Conmebol Libertadores. O duelo, marcado para este sábado (30), promete reescrever os capítulos de uma rivalidade que marcou gerações.

O último encontro decisivo entre as duas equipes ocorreu em 1971, no lendário Maracanã, quando o Galo venceu por 1 a 0 com gol de Dadá Maravilha, conquistando seu primeiro título nacional. O triangular final ainda carrega lembranças de um futebol clássico, com Nilton Santos, lenda botafoguense, protagonizando cenas intensas que refletem a paixão da época. Hoje, a expectativa é que a história seja feita em campo, sem as polêmicas que marcaram aquele embate.

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Desde então, Botafogo e Atlético-MG seguiram trajetórias distintas, mas sempre protagonizando grandes capítulos do futebol brasileiro. Enquanto o Glorioso busca resgatar seu prestígio internacional, o Galo aposta na força de seu elenco para ampliar sua galeria de títulos continentais. Nos duelos eliminatórios, o retrospecto favorece o Botafogo, com sete vitórias em nove confrontos, mas os mineiros carregam a confiança de vitórias mais recentes, como na Sul-Americana de 2019.

Agora, sob os olhares do continente, o clássico alvinegro ganha dimensão histórica. A final da Libertadores não é apenas uma disputa por um título; é uma oportunidade de reviver memórias, construir novas e celebrar o que o futebol tem de melhor: a rivalidade saudável e a emoção de um jogo decisivo. Que vença o melhor e que a magia do esporte brilhe mais uma vez!