Cuiabá vence CRB e reacende corrida dramática pelo acesso à Série A
Gol solitário de Safira aproxima Dourado do G-4 e expõe fragilidade alagoana
O Cuiabá confirmou, na Arena Pantanal, o que a tabela da Série B insiste em sugerir: qualquer ponto perdido pesa como sentença em 2025. Ao vencer o CRB por 1 a 0, com gol de pênalti de Alisson Safira logo aos oito minutos, o Dourado saltou para a sexta posição com 37 pontos e reduziu a diferença para o G-4 a apenas quatro. O time alagoano, derrotado pela oitava vez fora de casa, estagnou em 11º com 34, perdendo fôlego num campeonato de progressão implacável.
O desenho da partida foi marcado por contrastes. O Cuiabá apresentou controle territorial e consistência tática, explorando triangulações rápidas e agressividade pelos lados. A eficiência ofensiva, no entanto, não se traduziu em margem confortável, deixando o jogo aberto até o fim. O CRB, por sua vez, priorizou transições, mas revelou limitações na recomposição e na definição, desperdiçando chances em momentos cruciais. A diferença esteve menos no volume de jogo e mais na assertividade: o Cuiabá soube transformar domínio inicial em vantagem irreversível.
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As implicações são imediatas. O Dourado não apenas se aproxima do grupo de acesso, mas também envia recado de competitividade em uma Série B dominada por regularidade defensiva e jogos decididos em detalhes. Para o CRB, a derrota amplia a pressão sobre Eduardo Barroca, que vê sua equipe perder consistência no momento em que os concorrentes aceleram. Cada rodada, daqui em diante, funcionará como eliminatória silenciosa: ou se conquista pontos em sequência, ou a disputa pela Série A se distancia de forma definitiva.
O recorte crítico aponta para a necessidade de ambição. O Cuiabá demonstra evolução, mas ainda carece de repertório ofensivo que sustente a longa maratona. O CRB, ao contrário, parece preso à dependência de lampejos individuais, o que não basta em um campeonato cada vez mais estratégico. O alerta é claro: em 2025, sobreviver não é suficiente. O acesso será conquistado apenas por quem alia estabilidade emocional a planos de jogo menos previsíveis. O Dourado ensaia esse passo; o Galo ainda se perde entre intenção e execução.
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