A campanha do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes 2025 terminou nas oitavas de final com a derrota diante do Bayern de Munique, por 4 a 2. Antes disso, o rubro-negro liderou o grupo D, com vitórias sobre Espérance e Chelsea, além de empate com o Los Angeles FC. Ao longo de quatro jogos, a equipe exibiu momentos de brilho e teve alguns jogadores em evidência, enquanto outros deixaram claro a necessidade de ajustes para o restante da temporada.

Taticamente, o time de Filipe Luís mostrou versatilidade, especialmente no meio-campo com Jorginho, que rapidamente se tornou peça fundamental para a saída de bola e organização. A jovem promessa Wallace Yan chamou a atenção pela movimentação inteligente e faro de gol, enquanto Léo Pereira demonstrou segurança na defesa, consolidando-se como titular. Contudo, as oscilações individuais, como as do centroavante Pedro e do lateral Wesley, apontam para lacunas a serem trabalhadas, principalmente diante do ritmo intenso do futebol europeu.

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No cenário regional, esse Mundial serve como termômetro para o futebol baiano, que segue buscando seu espaço diante do investimento crescente dos grandes clubes nacionais em competições internacionais. A exposição do Flamengo e sua mescla entre veteranos e jovens talentos reafirma o desafio que os times locais enfrentam para manter competitividade diante de estruturas robustas e planejamento mais eficaz. A Bahia, com sua rica tradição, sabe que essa distância só diminui com paciência e aprimoramento constante.

De forma construtiva, o saldo do Flamengo na competição reforça que, mesmo com alguns bons sinais, o caminho é longo para a manutenção do alto nível e consistência. O Mundial escancarou a necessidade de equilíbrio entre preparo físico, adaptação tática e renovação estratégica, sob pena de repetir erros antigos que emperram o futebol brasileiro em sua caminhada rumo ao topo global. Aqui pela terrinha, essa lição vale como um convite à reflexão e planejamento sério para 2026.