Grêmio silencia Beira-Rio com triunfo histórico e sela queda de Roger

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Grêmio silencia Beira-Rio com triunfo histórico e sela queda de Roger

Inter desperdiça pênalti decisivo e rival encerra jejum constrangedor

📷 Reprodução: X - Gremio

O Gre-Nal 448 não foi apenas mais um capítulo da rivalidade centenária. O Grêmio derrotou o Internacional por 3 a 2 no Beira-Rio, pela 24ª rodada, e encerrou um jejum de dois anos e meio sem vitórias em clássicos. Alan Patrick marcou duas vezes de pênalti, mas falhou no terceiro, nos acréscimos, quando poderia salvar o Colorado. Do outro lado, Carlos Vinícius, André e Alysson assinaram a virada tricolor que devolveu dignidade a uma equipe em crise e, ao mesmo tempo, custou o cargo de Roger Machado, demitido ainda nos vestiários.

Tecnicamente, o clássico foi um retrato de contrastes. O Inter iniciou agressivo, pressionando alto e tirando proveito das intervenções do VAR, mas mostrou fragilidade defensiva em cada transição. O Grêmio, que parecia condenado ao desespero após os dois pênaltis convertidos, encontrou saída em triangulações rápidas e na força física de seus atacantes. Mano Menezes, discreto no banco, ajustou a equipe com substituições pontuais, enquanto o rival não conseguiu reorganizar um setor de meio-campo que se desfez diante da primeira reação adversária. O erro de Alan Patrick, símbolo da noite, selou o destino da partida.

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A tabela projeta destinos opostos, ainda que próximos numericamente. O Grêmio chega aos 28 pontos, sobe duas posições e ganha fôlego para mirar a faixa intermediária da Série A. O Internacional, com 27, cai para 13º e passa a conviver com a ameaça real de ser tragado pela zona de instabilidade que envolve Santos, Atlético-MG e Vasco. O próximo duelo colorado, diante do Juventude, ganha contornos de obrigação, enquanto o Tricolor se prepara para enfrentar o Botafogo com ânimo renovado.

O que se viu no Beira-Rio foi mais do que uma vitória: foi a quebra de um ciclo de inferioridade que corroía a autoestima gremista. O Inter, por sua vez, pagou o preço de acreditar que controle de posse substitui consistência competitiva. Em 2025, o futebol cobra caro o desequilíbrio emocional e a falta de frieza em momentos-chave. O pênalti perdido por Alan Patrick não foi apenas um lance: tornou-se metáfora de um clube que insiste em tropeçar quando o palco exige grandeza.

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Quinta, 25 Setembro 2025

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