Santos vence mistão são-paulino e renova esperança de reação tardia

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Santos vence mistão são-paulino e renova esperança de reação tardia

Tricolor prioriza Libertadores e vê rival quebrar jejum sob novo comando

📷 Reprodução: X - SantosFC

O Santos reencontrou o caminho das vitórias no momento em que mais precisava. Diante do São Paulo repleto de reservas, o Peixe venceu por 1 a 0 na Vila Belmiro, pela 24ª rodada do Brasileirão, gol de Guilherme na segunda etapa. Foi o primeiro triunfo sob o comando de Juan Pablo Vojvoda, após dois empates seguidos. A equipe chega a 26 pontos, sobe para a 14ª colocação e respira fora da zona de rebaixamento. O Tricolor, com 35 pontos, permanece em sétimo, mas acumula a segunda derrota consecutiva às vésperas de decisão crucial pela Libertadores.

Em campo, a diferença de intensidade foi evidente. O Santos, impulsionado pela necessidade, dominou a posse e construiu volume ofensivo consistente, especialmente no primeiro tempo. As triangulações pelo lado esquerdo com Escobar e Barreal expuseram fragilidades na defesa improvisada do São Paulo. O gol de Guilherme coroou a insistência rubro-negra e puniu o recuo exagerado do rival. Do outro lado, a equipe de Hernán Crespo entrou descaracterizada, apostando em um 3-5-2 que careceu de profundidade. Nem mesmo a entrada de titulares na etapa final foi suficiente para quebrar a solidez santista e a noite inspirada de Gabriel Brazão.

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As consequências do resultado se refletem em duas frentes. O Santos ganha moral e confiança para tentar consolidar a reação e se distanciar definitivamente da zona de degola. Vojvoda, que começava a conviver com questionamentos, ganha capital simbólico importante junto à torcida. Para o São Paulo, o revés reforça a impressão de que o clube concentrou todas as fichas na Libertadores, competição em que precisa reverter desvantagem contra a LDU. O risco, no entanto, é chegar pressionado em duas frentes, perdendo terreno no campeonato nacional enquanto não garante a vaga continental.

Há uma leitura clara: o Santos mostrou-se consciente de sua condição e soube transformar urgência em competitividade. O São Paulo, ao abdicar de força máxima, assumiu o risco calculado de sacrificar pontos no Brasileirão, mas talvez tenha oferecido combustível desnecessário ao rival. O clássico revelou um contraste recorrente em 2025: clubes que disputam Libertadores tratam o torneio doméstico como terreno secundário, esquecendo que, no futebol brasileiro, cada descuido tem custo imediato.

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Quinta, 25 Setembro 2025

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