Portugal vence nos pênaltis e é bicampeão da Liga

EsportesTroféu e drama

Portugal vence nos pênaltis e é bicampeão da Liga

Cristiano empata, Diogo brilha e Rúben decide título histórico 

📷 Reprodução: X (Twitter) - Cristiano

Na tarde deste domingo (8), na gelada Munique, Portugal voltou a escrever seu nome na história do futebol europeu ao vencer a Espanha nos pênaltis por 5 a 3, após empate em 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação. Cristiano Ronaldo deixou o dele e puxou a virada moral portuguesa no segundo tempo, mas foi o volante Rúben Neves quem carimbou o bicampeonato ao converter a última cobrança. O goleiro Diogo Costa, com defesa providencial no chute de Morata, foi outro nome que fez a diferença. Seis anos depois do título inaugural, os lusos repetem a dose — agora sob nova geração e outro peso simbólico.

Tecnicamente, a partida foi um duelo de estilos: posse larga e espaçamento espanhol contra a verticalidade e explosão lusitana, centrada nos lados do campo com Nuno Mendes e Rafael Leão. Portugal teve apenas sete finalizações contra dezesseis da Fúria, mas soube ser mais cirúrgico — e também mais valente. A substituição precoce de Cristiano, que deixou o campo antes da prorrogação, não desarticulou o espírito de luta da equipe de Roberto Martínez, que manteve a estrutura tática compacta e apostou nas transições curtas. Nos pênaltis, a frieza falou mais alto.

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Do lado de cá do Atlântico, o feito português ecoa com sabor especial. A Bahia, terra de raízes luso-brasileiras profundas, acompanhou de perto o desfecho dramático — e não faltaram torcedores que, entre um bolinho e outro de estudante, vibraram com a vitória do "país irmão". É impossível não lembrar de 2019, quando o time ainda girava em torno de veteranos. Agora, a mescla com jovens como Vitinha e Francisco Conceição mostra que a renovação em Portugal veio na medida, com menos oba-oba e mais bola no chão.

Em 2025, num cenário onde as seleções vivem trocas geracionais, Portugal acerta o compasso entre experiência e novidade. Mas é preciso cautela: depender do brilho pontual de seus craques pode não bastar em contextos mais exigentes, como a Eurocopa no ano que vem. A conquista da Liga das Nações é relevante, sim, mas deve servir mais como alicerce do que como troféu de descanso. Porque, como diria um velho cronista das bandas do Bonfim, "quem só dança uma quadrilha por ano, termina esquecido na praça".

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Segunda, 08 Setembro 2025

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