Bahia recupera forças e projeta duelo intenso com Fortaleza
Retornos fortalecem Ceni em jogo decisivo na Fonte Nova
O Bahia reencontra a Fonte Nova após dezoito dias e encara o Fortaleza com elenco próximo da força máxima para a trigésima quarta rodada do Brasileirão. O técnico Rogério Ceni recebeu de volta Gilberto e Gabriel Xavier, recuperados de problemas musculares, e mantém apenas Sanabria no departamento médico devido a lesão no ligamento cruzado posterior. Luciano Juba retorna da seleção brasileira e tende a iniciar a partida, enquanto Santiago Arias vive incerteza por chegar tardiamente da data Fifa.
A construção do Bahia para o duelo evidenciou uma tentativa clara de reorganizar hábitos defensivos e corrigir falhas de circulação vistas contra o Internacional. Ceni comandou trabalho em espaço reduzido, com ênfase em posse agressiva, aproximações rápidas e finalizações curtas. O trio de meio formado por Caio Alexandre, Jean Lucas e Michel Araújo tende a sustentar ritmo mais fluido na distribuição, enquanto Erick Pulga e Tiago garantem profundidade e mobilidade no setor ofensivo. A defesa ganha maior estabilidade com Gilberto e Ramos Mingo, que completam estrutura mais segura para controlar um Fortaleza que acelera muito pelos lados.
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O jogo se torna decisivo para a ambição baiana de voltar ao bloco superior da tabela, cenário que exige eficiência imediata após semanas instáveis. A provável escalação reforça a busca por continuidade em um momento que demanda resultados rápidos e desempenho confiável. A situação física de Arias pode influenciar ajustes de última hora, mas o contexto geral aponta para uma equipe mais equilibrada e consciente da necessidade de protagonismo em casa.
O Bahia chega ao confronto com a sensação de que os detalhes definirão o desfecho do fim de temporada. O trabalho de Ceni evolui em pequenas camadas, porém ainda enfrenta dificuldade para encontrar constância nos dois lados do campo. O duelo com o Fortaleza representa oportunidade para transformar controle territorial em superioridade competitiva. A resposta coletiva precisa ser firme, já que a proximidade do encerramento do campeonato não permite novas hesitações.
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