Serge Aurier recusa jogar no rival e mantém fidelidade ao PSG

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Serge Aurier recusa jogar no rival e mantém fidelidade ao PSG

Lateral afirma que prefere passar fome a vestir camisa do Olympique 

📷 Reprodução: X (Twitter) - PSG_inside

O lateral-direito Serge Aurier, de 32 anos, sacudiu o noticiário europeu nesta quinta-feira, 3 de julho de 2025, ao cravar publicamente que jamais atuaria pelo Olympique de Marselha. Ex-jogador do Paris Saint-Germain, Aurier está sem clube desde julho de 2024, mas mesmo diante do mercado escasso, descartou qualquer possibilidade de defender o maior rival do PSG. "Prefiro não comer do que assinar com o Marselha", disparou o franco-marfinense, durante entrevista ao podcast "Kampo". O jogador, criado no subúrbio de Paris, reafirmou laços com a cidade natal e a paixão pelo ex-clube.

Tecnicamente, Aurier nunca foi unanimidade, mas construiu carreira sólida por clubes de expressão como Tottenham, Villarreal e Galatasaray, além do próprio PSG, onde viveu seu auge entre 2014 e 2017. Seu estilo combativo, de pegada forte, sempre o colocou como opção para reforçar o setor defensivo com perfil de marcação intensa. No entanto, a recusa ao Olympique reabre o velho debate sobre a linha tênue entre profissionalismo e paixão clubística, especialmente num futebol cada vez mais mercantilizado e globalizado. Aurier, com sua postura intransigente, rema contra a maré dos novos tempos.

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Na França, a rivalidade entre PSG e Olympique de Marselha é quase um clássico de feira — daqueles que não se discute no preço, se discute na paixão. Em solo baiano, onde o futebol europeu já ocupa a resenha da bodega, o episódio repercute como exemplo raro de fidelidade num mercado que tem visto ídolos trocarem de camisa com a leveza de quem troca de boné no verão de Salvador. O caso remete à postura de velhos jogadores do Bahia e do Vitória, que mesmo sem contratos milionários, jamais cruzaram a linha da rivalidade local.

O gesto de Aurier é, no mínimo, um refresco num cenário onde a lógica do dinheiro costuma engolir as convicções pessoais. É bonito ver um jogador disposto a perder oportunidades para não ferir suas raízes — embora, convenhamos, o futebol de alto nível não vive de romantismo. Para seguir no mercado, Aurier precisará provar que ainda pode entregar dentro de campo o que promete fora dele. E que a lealdade, embora rara, ainda tem espaço num futebol cada vez mais refém das cifras. 

 

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Quinta, 03 Julho 2025

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