Nova estimativa do IBGE para safra de grãos na Bahia prevê recorde de produção

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Nova estimativa do IBGE para safra de grãos na Bahia prevê recorde de produção

Produção deve chegar a 12.147.984 toneladas em 2023 

Crédito: Divulgação/Aiba

A sétima estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) prevê, em julho, que a produção deve chegar a 12.147.984 toneladas neste ano de 2023. Com isso, bate o recorde registrado em 2022 (11.361.707 toneladas), devendo ser 6,9% maior (ou mais 786.277 toneladas) do que a colhida no ano passado.

Houve uma revisão positiva na previsão anual da safra de grãos no estado, na passagem de junho para julho (+10,5% ou mais 1.159.179 toneladas). Ela foi puxada pela soja (+7,1% ou mais 502,4 mil toneladas), pelo algodão herbáceo (+30,4% ou mais 406,4 mil toneladas) e pelo milho 1ª safra (+8,5% ou mais 184,4 mil toneladas) e 2ª safra (+43,1% ou mais 224,4 mil toneladas).

A soja é o produto com maior volume colhido dentre todos os pesquisados sistematicamente pelo IBGE na Bahia e, com a revisão positiva em julho, deverá ter nova safra recorde em 2023, com 7,566 milhões de toneladas, respondendo por 62,3% da produção de grãos do estado.

A perspectiva de alta na sojicultura, em julho, se deu pelos aumentos de 4,5% da área plantada (passando de 1,823 para 1,905 milhão de hectares) e de 2,5% do rendimento médio (passando de 3.875 para 3.972 kg/hectare) frente a junho.

A previsão do algodão herbáceo na Bahia passou de 1,335 milhão de toneladas em junho para 1,741 milhão de toneladas em julho. Esse aumento foi motivado pelo crescimento de 25,0% na área plantada (de 290,4 mil para 363,0 mil hectares) e de 4,4% no rendimento médio (que passou de 4.597 para 4.797 kg/hectare).

Já em relação ao milho, frente a junho, houve aumento nas previsões tanto da 1ª (que passou de 2,165 milhões para 2,350 milhões de toneladas), quanto da 2ª safra (que passou de 520,8 mil para 745,2 mil toneladas).

O aumento para a 1ª safra se deu exclusivamente pelo crescimento de 11,6% rendimento médio (passando de 4.921 para 5.490 kg/hectare), pois a área plantada se reduziu 2,7% (caindo de 440,0 mil para 428,0 mil hectares). Já a 2ª safra teve crescimento de 3,8% na área plantada (passando de 260,0 mil para 270,0 mil hectares) e de 37,8% no rendimento médio (de 2.003 para 2.760 kg/hectare).

Em nível nacional, a estimativa de julho para a safra de grãos 2023 também é de um novo recorde, de 308,9 milhões de toneladas, 17,4% acima (+45,7 milhões de toneladas) da obtida em 2022 (263,2 milhões de toneladas). Houve uma revisão positiva na previsão frente a junho (+0,5% ou mais 1,6 milhão de toneladas).

A partir das informações da estimativa de julho, a Bahia seguirá, em 2023, com a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 3,9% do total nacional. Mato Grosso continua na liderança, com 31,0% do total, seguido por Paraná (15,0%) e Rio Grande do Sul (9,5%).

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol. 

 

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