Alexandre de Moraes vota por condenação de Carla Zambelli a 10 anos de prisão por invasão ao CNJ
O ministro também defendeu a perda do mandato da parlamentar.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (9) pela condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão. Segundo Moraes, Zambelli foi a mentora intelectual da invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida em janeiro de 2023. O ministro também defendeu a perda do mandato da parlamentar, decisão que depende de deliberação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
Relator do caso, Moraes também votou pela condenação do hacker Walter Delgatti a 8 anos e 3 meses de prisão. Ambos foram denunciados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, pelos crimes de invasão de dispositivos informáticos e falsidade ideológica.📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: Faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp
Para Gonet, Zambelli procurou Delgatti com o objetivo de inserir um mandado de prisão falso contra Moraes nos sistemas do CNJ, buscando vantagens políticas e midiáticas. O PGR relacionou os crimes à incitação de atos antidemocráticos e afirmou que houve tentativa de desestabilizar o Judiciário.
A defesa de Zambelli, representada pelo advogado Daniel Bialski, pediu sua absolvição e sustentou que não há provas da participação da deputada, além do depoimento de Delgatti, considerado "recheado de mentiras". Já os advogados do hacker alegaram que ele agiu por promessa de vantagens financeiras e emprego feita por Zambelli.
O julgamento teve início no ambiente virtual da Primeira Turma do STF e os demais ministros — Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux — têm até o dia 16 de maio para votar.
Zambelli também responde a outra ação penal no STF, por ter sacado uma arma e perseguido o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. O julgamento foi iniciado em março, mas está suspenso por pedido de vista do ministro Nunes Marques, sem data prevista para retomada.
Para Gonet, Zambelli procurou Delgatti com o objetivo de inserir um mandado de prisão falso contra Moraes nos sistemas do CNJ, buscando vantagens políticas e midiáticas. O PGR relacionou os crimes à incitação de atos antidemocráticos e afirmou que houve tentativa de desestabilizar o Judiciário.
A defesa de Zambelli, representada pelo advogado Daniel Bialski, pediu sua absolvição e sustentou que não há provas da participação da deputada, além do depoimento de Delgatti, considerado "recheado de mentiras". Já os advogados do hacker alegaram que ele agiu por promessa de vantagens financeiras e emprego feita por Zambelli.
O julgamento teve início no ambiente virtual da Primeira Turma do STF e os demais ministros — Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux — têm até o dia 16 de maio para votar.
Zambelli também responde a outra ação penal no STF, por ter sacado uma arma e perseguido o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. O julgamento foi iniciado em março, mas está suspenso por pedido de vista do ministro Nunes Marques, sem data prevista para retomada.
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