Comissão pede na Câmara garantia de direitos e respeito à comunidade LGBTQIAPN+ em Feira
Durante seu pronunciamento, a presidente interina da Comissão reforçou o papel da OAB na luta e conscientização sobre o tema.
Nesta quinta-feira (26), integrantes da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Feira de Santana, discursaram na Tribuna Livre da Câmara de Vereadores sobre a importância do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ e também Dia Municipal de Conscientização, que será comemorado neste sábado (28).
Durante o seu pronunciamento, a presidente interina da Comissão Mawrren Gomes Brandão reforçou o papel da OAB na luta e conscientização em torno dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+, que são garantidos pela Constituição Federal e precisam ser resguardados.
Ao Folha do Estado, ela também pontuou que a atuação dos grupos e entidades que participam dessa luta ainda é muito tímida no município.
"De fato existe uma atuação tímida por parte da comunidade, acredito que por medo de repressão, pois somos vistos por muitas pessoas como detentores de privilégios quando vamos buscar algum direito que é nosso e garantido por lei. Mas a gente só quer o básico. E é isso que a comissão está procurando fazer, tanto na Câmara quanto em outros movimentos envolvidos nesta temática, que é justamente dar maior credibilidade e apoio, porque a OAB é um nome forte e com isso conseguimos ter mais visibilidade", ressaltou.
Pedro Adorno, que também faz parte da Comissão, relembrou que com a aprovação do Dia Municipal de Conscientização, Feira de Santana irá agora comemorar pela primeira vez esta data, que ganhou visibilidade após movimentos realizados nos Estados Unidos.
"É a primeira vez que Feira de Santana está comemorando essa data, que é histórica, quando muitas pessoas se levantaram nos Estados Unidos para lutar e estamos lutando até hoje pelos nossos direitos, que precisam ser resguardados pela Constituição e os Direitos Humanos. Somos advogados, professores, líderes de comunidades, artistas, inseridos na sociedade e merecemos respeito, que a nossa dignidade seja preservada e usamos a Tribuna Livre, para falar não só sobre o orgulho, mas também para dizer que isso não é um privilégio, se foi necessário ter uma lei para falar sobre. O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBT."
Com informações do repórter Amaury Jr. do Folha do Estado.
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