A Polícia Federal cumpriu, na manhã deste sábado (27), um mandado de prisão domiciliar contra Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida foi determinada após a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, que descumpriu medidas cautelares e deixou o país, sendo localizado e detido no Paraguai.

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Filipe Martins também estava submetido a restrições impostas pela Justiça, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, que agora foram substituídas pela prisão domiciliar.

Em manifestação nas redes sociais, o advogado de Martins, Jeffrey Chiquini, criticou a decisão e afirmou que a medida representa "mais um ato que atenta contra o Código de Processo Penal e contra a Constituição Federal".