Lula contraria ministro sobre política de preços da Petrobras: 'no tempo certo'
Ministro chegou a anunciar mudança para o final deste mês
Crédito: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contrariou o ministro Minas e Energia, Alexandre Silveira, e afirmou, nesta quinta-feira (6) que ainda não deve mudar a política de preços da Petrobras. Na quarta-feira (5) Silveira chegou a anunciar a mudança para o final deste mês, em declaração que surpreendeu o chefe do Executivo.
"Política de preços da Petrobras será discutida pelo governo, no momento em que presidente da República convocar. Não conversei com presidente da Petrobras, nem com ministro", afirmou Lula, em café da manhã com jornalistas.
O petista negou que a mudança já esteja estabelecida, mas garantiu que ocorrerá. "O Brasil não tem por que estar submetido à PPI [Política de Preços Internacional]. Mas isso é o um problema que nós vamos discutir num momento certo", disse.
"Nós vamos mudar [a política de preços], mas com muito critério porque, durante a campanha, eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e o preço do óleo diesel", acrescentou.
Ainda no café com jornalistas, Lula comentou que vai chamar Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para resolver o impasse em relação ao assunto. "Fiquei sabendo hoje dessa divergência. Se houve divergência entre os dois, ela deixará de existir. Vou conversar com eles", afirmou.
O PPI [Preço por Paridade de Importação] foi implementado durante o governo Temer em 2016 e mantido durante todo o governo Bolsonaro. A política está submetida ao critério de paridade internacional, que faz o preço dos combustíveis variar de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar.
"Política de preços da Petrobras será discutida pelo governo, no momento em que presidente da República convocar. Não conversei com presidente da Petrobras, nem com ministro", afirmou Lula, em café da manhã com jornalistas.
O petista negou que a mudança já esteja estabelecida, mas garantiu que ocorrerá. "O Brasil não tem por que estar submetido à PPI [Política de Preços Internacional]. Mas isso é o um problema que nós vamos discutir num momento certo", disse.
"Nós vamos mudar [a política de preços], mas com muito critério porque, durante a campanha, eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e o preço do óleo diesel", acrescentou.
Ainda no café com jornalistas, Lula comentou que vai chamar Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para resolver o impasse em relação ao assunto. "Fiquei sabendo hoje dessa divergência. Se houve divergência entre os dois, ela deixará de existir. Vou conversar com eles", afirmou.
O PPI [Preço por Paridade de Importação] foi implementado durante o governo Temer em 2016 e mantido durante todo o governo Bolsonaro. A política está submetida ao critério de paridade internacional, que faz o preço dos combustíveis variar de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar.
A política da Petrobras hoje é baseada no mercado externo. Se isso não acontecer mais, a estatal vai passar a considerar o mercado nacional. Não foram anunciadas as possíveis reduções dos combustíveis com essa mudança.
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