Julgamento dos pastores acusados de matarem Lucas Terra chega ao segundo dia

SegurançaNesta quarta, 26

Julgamento dos pastores acusados de matarem Lucas Terra chega ao segundo dia

Júri popular começou na terça, 25 e deve acabar na sexta, 28

Crédito: Maiana Belo/G1
O segundo dia do júri popular dos pastores acusados de matarem o adolescente Lucas Terra será realizado nesta quarta-feira (26), em Salvador. O garoto de 14 anos foi queimado vivo em março de 2001. O corpo dele foi encontrado dentro de uma caixa, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama, na capital baiana.

Os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva são acusados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Os três agravantes para o homicídio são: o motivo torpe, o emprego do meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima.

O julgamento começou na terça-feira (25), no Fórum Ruy Barbosa, e não pode ser gravado. A imprensa pode acompanhar os depoimentos, mas não pode fazer imagens. O primeiro dia do júri popular durou cerca de 12 horas.

Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação, incluindo a mãe de Lucas Terra. Em resumo:

- Uma das testemunhas afirmou que viu Lucas na noite em que ele desapareceu, na Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro da Santa Cruz;

- A mesma testemunha relatou que Lucas teria dito que precisava conversar com o pastor Fernando, um dos réus;

- A última testemunha da acusação foi Marion Terra, que falou que o filho tinha uma relação muito próxima com religião desde muito cedo;

- A primeira testemunha de defesa também foi ouvida no primeiro dia do júri, no início da noite.

Nesta quarta-feira (26), o julgamento começou às 8h30 e a expectativa é que as outras nove testemunhas de defesa dos réus sejam ouvidas.

A previsão é que o julgamento seja finalizado apenas na sexta-feira (28), quando as duas mulheres e cinco homens que formam o júri decidirão se os pastores serão condenados ou absolvidos.

Em nota enviada antes do julgamento, a defesa dos pastores disse estar convicta da inocência deles, e que não há provas ou indícios contra Joel Miranda e Fernando Aparecido.

Durante o júri, ao ser procurada pela equipe de reportagem da TV Bahia, a defesa informou que só irá se pronunciar novamente ao final do julgamento. 

Com informações do G1 BA.

 

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