Operador financeiro do PCC é preso em destino turístico da Bahia

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Operador financeiro do PCC é preso em destino turístico da Bahia

Suspeito era responsável por investir o dinheiro do tráfico, transformando os valores em atividades empresariais lícitas 

Foi preso nesta quinta-feira (30) um dos principais operadores financeiros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O suspeito foi localizado em Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia, dentro de um veículo no centro da cidade. A investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) apura crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

De acordo com o Ministério Público da Bahia (MPBA), responsável por efetuar a prisão, as investigações da operação Off White apontam que o suspeito atuava na intermediação de dinheiro com origem no tráfico de drogas entre a facção, traficantes e empresários.

O esquema de lavagem teria sido iniciado após membros do grupo criminoso passarem por desentendimentos durante negociações. Por conta disso, o grupo passou a realizar transações imobiliárias e financeiras para dissipar o patrimônio e ocultar os verdadeiros beneficiários e a origem ilícita dos bens e valores.

O homem preso em Porto Seguro, que não teve a identidade revelada, era responsável por investir o dinheiro do tráfico, transformando os valores em atividades empresariais lícitas.

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A prisão foi efetuada pelo MPBA, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado e Investigações Criminais (Gaeco Sul), em parceria com a Polícia Militar da Bahia (CPR-ES e CIPT-ES) e com a Polícia Federal de Porto Seguro. A operação Off White foi deflagrada pelo MPSP na cidade de Campinas, onde foram cumpridos ao menos oito mandados de prisão e onze de busca e apreensão. A Justiça determinou o sequestro de doze imóveis de alto padrão e o bloqueio de valores bancários dos investigados.

Durante a manhã desta quinta, um influenciador conhecido como Diabo Loiro, foi detido em um desdobramento da mesma operação. Além dele, três outros suspeitos foram presos nas cidades de Campinas, Artur Nogueira e Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.

Segundo a promotoria, a investigação identificou uma rede formada por empresários, agiotas, traficantes e influenciadores digitais. Nas redes sociais, Magrini se apresentava como produtor rural e influenciador digital, exibindo carros de luxo, viagens e relações com figuras conhecidas. Apesar da imagem pública, ele possui antecedentes criminais por homicídio, formação de quadrilha, receptação e uso de documentos falsos. 


Fonte: Correio

 

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Sexta, 31 Outubro 2025

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