Seis pessoas citadas no relatório da PF sobre caso Marielle Franco foram executadas

BrasilVereadora assasinada

Seis pessoas citadas no relatório da PF sobre caso Marielle Franco foram executadas

As execuções aconteceram entre 2018 e 2023

Crédito: Divulgação/Polícia Federal

Desde o início das investigações do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, em 2018, seis pessoas envolvidas no caso e citadas no relatório final da Polícia Federal (PF) foram mortas ao longo dos seis anos. São eles: Edmilson da Silva, Adriano Magalhães, Luiz Carlos Felipe Martins, Hélio de Paulo, Lucas do Prado e André Luiz Fernandes foram os envolvidos assassinados.

Em novembro de 2021, o ex-policial militar, Edmilson da Silva foi morto enquanto andava pela Avenida Santa Cruz, em Bangu, na zona oeste do Rio, em direção à sua BMW. Ele foi atingido por diversos disparos e morreu no local. O miliciano é apontado como elo entre os mandantes e os executores de Marielle.

Adriano foi morto em um confronto com a polícia em um sítio localizado na Bahia, onde se escondeu por cerca de um ano. Antes de o ex-PM Ronnie Lessa ter sido procurado para cometer o crime, o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano teria se recusado a executar Marielle Franco.

Mais mortes

Considerado braço direito de Adriano da Nóbrega, Luiz Carlos, conhecido como Orelha, era sargento da PM e foi morto a tiros, em 20 de março de 2021, enquanto estava de folga. Homens que estavam em um carro dispararam contra Luiz. O crime ocorreu na véspera de uma operação que o Ministério Público do Rio (MPRJ) e a Polícia Civil fariam para prendê-lo.

Hélio de Paulo Ferreira, 'o Senhor das Armas', foi assassinado em 28 de fevereiro de 2023, na zona oeste do Rio, em uma área disputada por milicianos e traficantes. Hélio chegou a ser investigado por envolvimento no caso Marielle.

Suspeito de ter participado da clonagem e confecção dos documentos falsos do Cobalt prata usado pelos executores de Marielle e Anderson, Lucas do Prado Nascimento da Silva, o 'Todynho' sofreu uma emboscada na Avenida Brasil, na altura de Bangu, possivelmente como queima de arquivo.

De acordo com Ronnie Lessa, André Luiz era a pessoa com quem o executor "bebia uísque" enquanto pesquisava lugares para executar Marielle. Ele foi morto um mês após a morte de Marielle Franco, depois de abordado por dois homens em uma moto quando saía de casa. Levou, pelo menos, 10 tiros. 

 

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Sábado, 27 Abril 2024

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