Bahia sofre goleada histórica e Ceni admite erro estratégico

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Bahia sofre goleada histórica e Ceni admite erro estratégico

Tricolor perde invencibilidade e expõe fragilidade física em maratona nacional

📷 Reprodução: X - ecbahia

O Bahia interrompeu de forma traumática uma sequência invicta de nove partidas ao ser atropelado pelo Mirassol por 5 a 1, no estádio Maião, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado, classificado pelo próprio Rogério Ceni como a pior derrota de sua carreira como treinador, escancarou a vulnerabilidade de um elenco esgotado pela maratona de jogos em 2025. A estratégia de manter a formação titular, mesmo diante do evidente desgaste, transformou-se em um erro que comprometeu a atuação coletiva já nos primeiros minutos.

Tecnicamente, o Bahia apresentou falhas recorrentes. A posse de bola, que costuma ser um trunfo sob o comando de Ceni, não encontrou sustentação diante da energia e velocidade do adversário. A equipe sofreu com recomposição lenta, linhas desorganizadas e um meio-campo incapaz de proteger a defesa. Acevedo simbolizou o colapso físico, substituído ainda no primeiro tempo. O cenário expôs a limitação de um elenco que, embora competitivo, não encontra alternativas consistentes quando a rotação se faz necessária.

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As consequências vão além da tabela. O revés devolve insegurança a um time que sonha com o título do Nordeste e precisa de recuperação imediata contra o Confiança, na final que se inicia já nesta semana. A derrota também impõe ao torcedor a dúvida sobre a capacidade do Bahia de sustentar ambições no Brasileirão, competição em que a regularidade é determinante. Para um clube em processo de consolidação como SAF, tropeços dessa magnitude repercutem não apenas esportivamente, mas também em credibilidade diante de parceiros e investidores.

O olhar crítico sugere que o Bahia se deixou seduzir pelo conforto dos números recentes. Invencibilidade não substitui gestão de elenco, tampouco garante competitividade em calendário implacável. Ceni assumiu a responsabilidade, mas a escolha de repetir titulares foi menos pragmatismo e mais teimosia. O futebol de 2025 exige leitura fina de contextos e coragem para contrariar expectativas imediatas. O resultado em Mirassol foi duro, mas talvez necessário para lembrar que títulos não se conquistam apenas com discursos de posse e intensidade: é preciso administrar energia, reconhecer limites e aceitar que, às vezes, o empate modesto vale mais que a queda fragorosa. 

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Terça, 02 Setembro 2025

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