Bia Haddad sofre colapso técnico e é eliminada no US Open
Brasileira leva pneu arrasador e sucumbe diante da agressividade americana
A campanha de Bia Haddad Maia em Nova York terminou de forma abrupta. Na noite desta segunda-feira, a paulista foi dominada por Amanda Anisimova e perdeu por 2 sets a 0, parciais de 6/0 e 6/3, em apenas 1h16 de jogo, nas oitavas de final do US Open. O placar escancarou não apenas a diferença técnica do momento, mas também a dificuldade da número 22 do ranking em sustentar regularidade em torneios de elite em 2025.
O duelo revelou contraste brutal de posturas. Anisimova entrou agressiva desde o primeiro ponto, devolvendo com profundidade e atacando os segundos saques de Bia, que jamais encontrou ritmo. A brasileira, acuada, venceu apenas três games em toda a partida e sofreu um "pneu" no set inicial, em que praticamente não ofereceu resistência. No segundo, ensaiou reação ao devolver uma quebra, mas cedeu novamente diante da consistência da adversária. Foi o terceiro triunfo da americana em quatro confrontos entre ambas, confirmando superioridade.
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As consequências para o circuito e para a própria brasileira são evidentes. Para Anisimova, nona do mundo, a vitória abre caminho às quartas, onde enfrentará a polonesa Iga Swiatek, número dois do ranking. Já Bia, que vinha de resultados promissores contra Kartal, Golubic e Sakkari, sai do US Open com saldo misto: expôs capacidade de competir em alto nível, mas reiterou as limitações mentais que a impedem de avançar em Grand Slams. A oscilação, recorrente na temporada, compromete sua tentativa de reaproximação do top 15.
A análise crítica não permite suavizações. Bia Haddad foi atropelada, incapaz de reagir na velocidade exigida por uma quadra rápida de Slam. Sua autocrítica, ao falar em aprendizado, soa adequada, mas insuficiente diante da realidade: é preciso evoluir na consistência de saque e na agressividade, sob risco de permanecer refém de atuações episódicas. A derrota em Nova York reforça a impressão de que o tênis brasileiro feminino ainda depende mais de lampejos individuais do que de uma trajetória sólida.
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