Após a vitória por 2 a 1 contra o Bragantino, Rogério Ceni usou a coletiva para lançar um alerta sobre o cenário da arbitragem no futebol brasileiro. O treinador destacou que erros não são responsabilidade exclusiva dos árbitros e apontou o comportamento de jogadores e técnicos como fator determinante para a instabilidade do jogo. Ele sugeriu maior profissionalização e regras mais claras para reduzir conflitos dentro de campo.

A análise de Ceni evidencia problemas estruturais. Segundo ele, a rotina de reclamações, cera e provocações interfere diretamente na atuação da arbitragem e compromete o ritmo das partidas. O VAR, embora ofereça todos os ângulos, tem sido utilizado de forma confusa e às vezes atrapalha a fluidez do jogo, aumentando a pressão sobre o árbitro.

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As consequências de manter esse cenário são múltiplas. Árbitros sofrem desgaste, decisões importantes são contestadas e equipes passam a depender mais de interpretações externas do que de suas performances técnicas. Para clubes como o Bahia, que brigam por posições decisivas, a instabilidade pode custar pontos e afetar o planejamento de longo prazo.

O desabafo de Ceni revela que a solução passa por mudanças comportamentais e estruturais. Profissionalizar árbitros e disciplinar intervenções de atletas e treinadores não é apenas uma medida corretiva, mas um passo necessário para devolver ao futebol brasileiro clareza, justiça e consistência. O debate se impõe como prioridade antes que erros e reclamações continuem a contaminar resultados e expectativas.

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