Barradão cheio sustenta Vitória
Público contrasta com temporada irregular em campo
O Vitória levou 617.914 torcedores pagantes ao Barradão em 2025 e registrou a segunda maior média de público dos últimos dez anos. Foram 17.650 pessoas por jogo, número superado apenas pela marca de 2024. O dado se impõe em uma temporada sem títulos e marcada por desempenho instável dentro de campo.
A explicação está menos no placar e mais no comportamento do torcedor. O Campeonato Brasileiro concentrou nove dos dez maiores públicos do ano e elevou a média na Série A para 22.144 pagantes, acima da média geral. Jogos de apelo competitivo, política de ingressos ajustada e operações especiais para ampliar a capacidade explicam picos como os mais de 30 mil torcedores diante de Mirassol, Bahia e Flamengo.
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No cenário nacional, o Vitória fechou 2025 com a 17ª maior média de público entre os clubes brasileiros. No recorte histórico do próprio clube, a campanha entra como a terceira melhor média em Brasileiros na última década. Mesmo em jogos de menor atratividade, como o empate sem gols com o Cruzeiro sob chuva intensa, o Barradão manteve presença relevante para padrões recentes.
O veredito é direto. O Vitória não entregou futebol à altura de sua torcida, mas a arquibancada respondeu como ativo estratégico. Em um clube pressionado financeiramente e esportivamente, público é capital simbólico e real. O Barradão cheio não apaga erros, mas sinaliza um ponto de partida sólido para 2026. A bola ainda deve respostas. A torcida já deu as suas.
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