Nos corredores do Parque São Jorge, o burburinho é alto: o Corinthians pode trocar de fornecedora de material esportivo após mais de duas décadas. Mesmo com uma cláusula de renovação automática ativada com a Nike até 2029, o clube iniciou conversas avançadas com a gigante alemã Adidas. A possível nova parceira pode render até R$ 1 bilhão ao Timão, num contrato projetado para durar dez anos.

O namoro entre Corinthians e Adidas começou discretamente no início da gestão Augusto Melo, mas ganhou corpo nos últimos meses, embalado por insatisfações internas com o atual acordo. Fontes ligadas à diretoria apontam que o vínculo com a Nike é considerado ultrapassado e repleto de cláusulas duras, inclusive uma renovação unilateral que trava qualquer ação mais ousada do clube.

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O estopim recente foi o lançamento do uniforme todo preto, versão jogador, que esgotou em tempo recorde e não teve reposição à altura da torcida corintiana. Entre bastidores e silêncio oficial, a diretoria alvinegra se movimenta para reposicionar a marca Corinthians num patamar mais competitivo, de olho não só no dinheiro, mas na capacidade de distribuição, marketing e inovação.

Se o martelo for batido, a mudança será histórica. Desde 2003, a Nike veste o Corinthians, numa parceria marcada por títulos, mas também por desgastes. A Adidas, por sua vez, vê no clube um trunfo para ampliar seu domínio no futebol brasileiro. A temporada de 2026 promete muito mais do que reforços no elenco: promete uma virada de página no vestiário.

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