Uma das páginas mais sombrias da história do Internacional ganhou um novo capítulo nesta semana. Vitorio Piffero, ex-presidente, e Pedro Affatato, ex-vice de finanças, foram condenados à prisão por desvios milionários durante a gestão 2015-2016. As investigações revelaram um esquema que lesou os cofres colorados em mais de R$ 13 milhões, envolvendo lavagem de dinheiro, estelionato e organização criminosa.

As penas são duras, especialmente para Affatato, condenado a impressionantes 76 anos de prisão, enquanto Piffero recebeu 12 anos e três meses. Ambos alegam inocência e prometem recorrer. Entretanto, os detalhes das fraudes — desde notas fiscais falsas até luxos como estadias no Copacabana Palace e carros de alto padrão — são um golpe para a já fragilizada imagem do clube gaúcho.

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O segundo mandato de Piffero será lembrado não apenas pelo rebaixamento histórico do Inter para a Série B, em 2016, mas também pelas graves irregularidades financeiras apontadas por sindicâncias e pelo Ministério Público. A operação Rebote, que desvendou o esquema, expôs gastos com obras fantasmas e desvios que ajudaram a colocar em xeque a credibilidade administrativa do clube.

Embora a atual gestão tenha optado pelo silêncio, o torcedor colorado, já marcado por crises recentes, clama por justiça e transparência. Casos como esse reforçam a necessidade de uma governança mais sólida no esporte, pois o futebol, paixão nacional, não pode continuar refém de práticas que mancham sua essência e comprometem o futuro de instituições centenárias como o Internacional.