Domínguez Reeleito Consolida Mandato na América do Sul

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Domínguez Reeleito Consolida Mandato na América do Sul

Continuidade e polêmicas marcam presidência do dirigente paraguaio 

📷 Reprodução: X (Twitter) - eltoquepy_

No cenário do futebol sul-americano, Alejandro Domínguez alcançou nova vitória ao ser reeleito presidente da Conmebol, estendendo seu mandato até 2029. Desde 2016 no comando, ele herdou a difícil missão de reconstruir a entidade após o escândalo Fifagate, que derrubou nomes históricos da administração da bola na América Latina. Sob sua gestão, a Conmebol recuperou cerca de US$ 130 milhões desviados, reforçando uma imagem de controle e austeridade. Entretanto, 2025 também trouxe à tona episódios controversos, como a frase infeliz que comparou a Libertadores sem o Brasil a "Tarzan sem Chita", gerando debates intensos na mídia e nas redes sociais.

Tecnicamente, Domínguez mostrou-se um dirigente estratégico ao navegar em águas turbulentas. A manutenção do Brasil na Libertadores, a negociação de novos acordos de transmissão e o fortalecimento das competições regionais foram ações centrais para garantir relevância e receita à confederação. Contudo, a fala desastrada sobre o papel dos clubes brasileiros expõe a fragilidade na gestão política, evidenciando um contraste entre eficiência administrativa e falta de tato diplomático — algo que qualquer gestor baiano, acostumado a lidar com a dureza das negociações locais, reconhece como erro crasso.

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No recorte regional, a reeleição de Domínguez reverbera na Bahia e em toda a América do Sul com impacto direto na projeção dos clubes e das competições. Em tempos em que o futebol baiano tenta se firmar nacionalmente, a influência da Conmebol sobre regulamentos e calendários ganha importância estratégica, mesmo que, para muitos, pareça um palco distante, quase abstrato. Comparando com outros ciclos históricos, a gestão atual revela uma Conmebol mais moderna, porém ainda vulnerável à política interna e aos tropeços que mancham sua credibilidade.

Olhando para a frente, a continuidade do mandato de Domínguez impõe a necessidade de maior sensibilidade e diálogo no trato com as potências futebolísticas do continente. A Conmebol precisa sair da zona de conforto dos discursos prontos e adotar um papel que respeite as diferenças regionais sem abrir mão da autoridade. Para 2025 e além, um dirigente que queira deixar legado real deve combinar transparência com habilidade política — qualidade essencial que não pode faltar nem para quem comanda um clube da capital baiana, muito menos para quem segura as rédeas do futebol sul-americano. Afinal, no nosso chão, onde cada decisão reverbera forte, quem não sabe ouvir acaba ficando no banco. 

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Sábado, 14 Junho 2025

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