Novorizontino amplia jejum e Atlético-GO confirma dependência de empates
Resultado trava ambições de acesso e escancara limitações técnicas em campo
O empate por 1 a 1 entre Novorizontino e Atlético-GO, no Jorjão, pela 25ª rodada da Série B, foi o retrato de duas equipes que parecem presas a suas próprias amarras. O time paulista chegou ao sétimo jogo seguido sem vencer e desceu para a sétima posição, com 37 pontos. O goiano, por sua vez, acumulou o 12º empate na competição, estacionando em 32 pontos e apenas na 13ª colocação. O cenário é claro: ambos se afastam do G-4 e complicam a corrida por acesso.
A análise dos 90 minutos reforça essa sensação de insuficiência. O Novorizontino teve mais posse, criou volume e chegou ao gol com Dantas, mas falhou na capacidade de transformar superioridade em resultado. O Atlético-GO, irregular e reativo, precisou de lampejo individual de Kelvin para evitar derrota, em jogada isolada que pouco dialogou com a produção ofensiva do time. Os números explicam a estagnação: 19 finalizações do Tigre contra 9 do Dragão, mas com baixa efetividade em ambas as áreas. Faltou consistência, sobrou nervosismo.
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As consequências são diretas e incômodas. O Novorizontino, que em 2024 flertou com acesso, começa a ver a repetição do roteiro da frustração. O Atlético, por sua vez, mantém padrão estatístico que virou rótulo: o time que mais empata na Série B. Essa regularidade sem vitórias mina a confiança e desgasta qualquer projeção otimista. A cada rodada, os concorrentes diretos escapam no horizonte, enquanto os dois se enredam em uma disputa que exige mais do que equilíbrio defensivo ou lampejos ofensivos.
O diagnóstico crítico aponta para um problema estrutural: falta de ambição competitiva. Novorizontino e Atlético-GO apresentam planejamento que oscila entre prudência e medo de errar, quando o acesso à Série A cobra ousadia. A Série B de 2025 não perdoa equipes que apenas sobrevivem em campo. Quem não converte posse em gols ou intensidade em vitórias corre o risco de transformar expectativa em rotina de meio de tabela. No fim, o empate de ontem foi menos resultado do acaso e mais síntese de duas equipes que ainda não entenderam que a aritmética do acesso não aceita acomodação.
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