A temporada 2025 está sendo especialmente generosa para Palmeiras e Fluminense. Com a classificação às quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, as duas equipes brasileiras embolsaram, cada uma, mais R$ 71,6 milhões, consolidando-se no topo do ranking de premiações do ano. O Verdão lidera com R$ 258,9 milhões, seguido de perto pelo Tricolor das Laranjeiras, que soma R$ 237,4 milhões. Flamengo e Botafogo, eliminados precocemente, amargaram quedas no ranking financeiro e esportivo.

Em campo, tanto Palmeiras quanto Fluminense demonstraram competência e frieza nos momentos-chave. O time paulista superou o Botafogo na prorrogação, com um gol decisivo de Paulinho, enquanto o Flu aplicou um 2 a 0 sem sustos sobre a Inter de Milão, jogando com a velha cadência que o torcedor das Laranjeiras conhece bem. O equilíbrio tático e o aproveitamento cirúrgico das oportunidades explicam os avanços dos dois clubes e a premiação que acompanha as vitórias. Os números, afinal, não costumam mentir.

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A disparada financeira recoloca os paulistas e cariocas no centro do protagonismo nacional. Para quem se lembra, em 2024, o Botafogo havia liderado o ranking de premiações, mas em 2025 o cenário mudou de figura. O Palmeiras, já calejado em competições internacionais, reafirma seu poderio. O Fluminense, por sua vez, confirma o bom momento do futebol carioca, ainda que os tropeços de Flamengo e Botafogo mostrem que o Rio continua um tabuleiro instável, onde nem sempre o mais badalado sobrevive. É como se diz por aqui: quem vacila, perde a vez.

Se mantiverem o ritmo, Palmeiras e Fluminense devem ampliar ainda mais a diferença, especialmente se avançarem para as semifinais ou garantirem vaga em futuras competições da Conmebol. O futebol brasileiro em 2025 parece viver um novo ciclo de concentração de recursos, o que pode afastar ainda mais os clubes menores da elite competitiva. A projeção é clara: quem continuar jogando bem, administrando com competência e pensando grande, vai seguir colhendo os frutos. Como bem sabe o povo da Bahia, nesse tipo de corrida, quem chega na frente, é quem come o mingau mais quente.