O Corinthians não anda bem nem fora nem dentro de campo. Após o empate sem gols contra o Vitória, na Neo Química Arena, quem desabafou foi o meia Rodrigo Garro. Sem papas na língua, o argentino deixou claro que a guerra política que tomou conta do Parque São Jorge atrapalha, sim, o trabalho dos jogadores.

E não é exagero, viu? Enquanto Augusto Melo tenta, na marra, reassumir a presidência, depois de ser afastado, quem sofre é quem veste a camisa em campo. "A guerra política atrapalha nosso trabalho", disparou Garro, que tentou aliviar dizendo que o clima no CT é bom, mas não dá pra fingir que não vê o incêndio que consome o clube.

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Garro, que voltou recentemente de uma lesão no joelho, entrou no segundo tempo e deixou mais um recado para quem comanda — ou descomanda — o Timão. "Se a gente colocar a cabeça pra ganhar, dá pra brigar pelo Brasileirão e pela Copa do Brasil. Mas tem que reagir logo", avisou. Tá dado o recado.

A pressão também vem das arquibancadas. O argentino não escondeu o desconforto com as vaias da torcida após mais um jogo frustrante. E a bronca é justa! Com um elenco perdido, diretoria em guerra e futebol que não empolga, o Corinthians segue patinando e agora tenta se ajeitar na parada da Data Fifa antes de encarar o Grêmio, no próximo dia 12. Se não resolver fora, não ganha dentro. Tá aí a verdade que ninguém gosta de ouvir. 

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