Aprovada Lei de Diretrizes Orçamentárias da Bahia para 2024

PolíticaAssembleia Legislativa

Aprovada Lei de Diretrizes Orçamentárias da Bahia para 2024

Os trabalhos foram orientados por um amplo acordo dos líderes 

Crédito: Paulo Mocofaya/Agência ALBA
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que vai delinear o orçamento para o próximo ano, foi aprovada por maioria, na terça-feira (20), na Assembleia Legislativa, no segundo e definitivo turno. Os trabalhos foram orientados por um amplo acordo dos líderes, assinado por Alan Sanches (UB) e Rosemberg Pinto (PT), respectivamente da oposição e do governo. O entendimento proporcionou ainda a aprovação de outras três proposições do Poder Executivo.

No início da votação, o presidente Adolfo Menezes designou o deputado Rosemberg para relatar o Projeto Lei 24.857. A proposição ratifica o protocolo de intenções para a criação do Consórcio Interestadual sobre o Clima – Consórcio Brasil Verde, uma autarquia interestadual que vai se dedicar às questões ambientais além das questões de limites. O petista votou pela aprovação, sendo seguido pelos demais parlamentares, garantindo a unanimidade da sessão.

Coube ao deputado Robinson Almeida (PT) relatar o PL 24.901, que também foi aprovado por unanimidade. O projeto remaneja a quantidade de cargos em cada Classe das Carreiras de auditor fiscal e de agente de tributos, "reiterando o compromisso do governo em manter o funcionalismo público dinâmico e efetivo, bem como proporcionando a valorização dos servidores e a consequente melhoria dos serviços públicos", disse o parlamentar. Foram apresentadas duas emendas à matéria, de Vitor Bonfim (PV) e de Hilton Coelho (Psol), mas ambas foram rejeitadas por provocar aumento de despesa, o que é vedado pela Constituição.

As modificações na Lei 14.169, que criou o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Conesp), estavam contidas no PL 24.942. O presidente designou Paulo Rangel (PT) para proferir parecer oral em plenário. O objetivo era ajustar a composição do conselho com as exigências da Lei Federal 13.675, de 11 de junho de 2018. A medida amplia a composição do conselho e é necessária para que o Estado possa receber os recursos do Fundo de Segurança Pública Nacional. Foi aprovada sem objeções.

Havia ainda projetos parlamentares de reconhecimento de utilidade pública, de lei e de resolução. Porém, quando Adolfo anunciou a apreciação de 11 proposições de utilidade pública, Alan fez um pedido de questão de ordem anunciando que a partir daquele momento em diante estava retirando sua assinatura de qualquer acordo.

O problema é que havia um projeto de autoria do deputado Tiago Correia (PSDB) na lista para ser votado, mas o deputado Vitor Bonfim (PV) argumentou que a iniciativa não tinha sido aprovado ainda na CCJ, o que inviabilizava sua apreciação. Ao ver que seria difícil manter a sessão, Rosemberg tentou negociar para aprovar um projeto de Fabíola Mansur (PSB), que impede o poder público de contratar pessoas condenadas por racismo. O oposicionista, no entanto, manteve sua determinação, argumentando que a iniciativa do colega de bancada já contava com parecer favorável. 

 

Comentários:

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Já Registrado? Acesse sua conta
Visitante
Sábado, 18 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.jornalfolhadoestado.com/