Wagner critica comportamento ‘exagerado’ de Trump com tarifas e detalha viagem aos EUA
Senador compôs comitiva de 8 parlamentares enviados pelo governo para negociar taxação americana
O senador Jaques Wagner (PT) definiu nesta sexta-feira (1º) sua viagem aos Estados Unidos para tratar da tarifa de 50% imposta pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros como "muito produtiva". O parlamentar estava em Washington, capital americana, na última semana, compondo uma comitiva de 8 senadores enviados pelo governo federal para negociar a medida diretamente com o Congresso americano.
De acordo com Wagner, "todo espectro [político] brasileiro" esteve representado na comitiva enviada para o país, o que teria chamado a atenção das autoridades americanas. "Quando eles viram que a gente sentava à mesa, se apresentava, eles questionavam, 'vocês juntaram todo mundo?', e a gente respondia: 'pra defender o Brasil a gente junta todo mundo. Perdeu o lado, foi todo mundo contra o tarifaço'", detalhou o senador.
Wagner também definiu o comportamento de Trump em sua segunda gestão como "exagerado" e como "uma tentativa de recuperar" o protagonismo dos Estados Unidos no cenário internacional. "No cenário de globalização atual, nenhum país quer ser tapete do outro, quintal, e do jeito que ele está fazendo, está querendo voltar para um tempo que não existe mais, achando que por ser uma grande economia, vai dar ordem para todo mundo, que é o que ele tem feito", avaliou.
De acordo com Wagner, "todo espectro [político] brasileiro" esteve representado na comitiva enviada para o país, o que teria chamado a atenção das autoridades americanas. "Quando eles viram que a gente sentava à mesa, se apresentava, eles questionavam, 'vocês juntaram todo mundo?', e a gente respondia: 'pra defender o Brasil a gente junta todo mundo. Perdeu o lado, foi todo mundo contra o tarifaço'", detalhou o senador.
Wagner também definiu o comportamento de Trump em sua segunda gestão como "exagerado" e como "uma tentativa de recuperar" o protagonismo dos Estados Unidos no cenário internacional. "No cenário de globalização atual, nenhum país quer ser tapete do outro, quintal, e do jeito que ele está fazendo, está querendo voltar para um tempo que não existe mais, achando que por ser uma grande economia, vai dar ordem para todo mundo, que é o que ele tem feito", avaliou.
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"Eu acho que política deve ser feita com argumento, não como ameaça", completou o senador em entrevista à Rádio Metrópole.
O parlamentar relembrou ainda ter ouvido de deputados americanos durante a viagem que o Brasil merecia uma "medalha, e não punição" dos Estados Unidos por ser um dos principais parceiros comerciais do país. "[Ele me disse] Vocês dão de vantagem para os EUA US$ 7 bilhões, são um dos três únicos países", conta ele.
"Eu acho que política deve ser feita com argumento, não como ameaça", completou o senador em entrevista à Rádio Metrópole.
O parlamentar relembrou ainda ter ouvido de deputados americanos durante a viagem que o Brasil merecia uma "medalha, e não punição" dos Estados Unidos por ser um dos principais parceiros comerciais do país. "[Ele me disse] Vocês dão de vantagem para os EUA US$ 7 bilhões, são um dos três únicos países", conta ele.
Ao sair em defesa da soberania brasileira, Wagner afirmou que, apesar de suas opiniões sobre o presidente Trump, não pode "se meter" na decisão dos americanos. "Como eu acho que eles também não podem se meter aqui dentro, querer dizer quem vai ser presidente do Brasil, quem vai dizer isso em 2026 é o povo brasileiro", afirmou.
Fonte: Bahia.Ba
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