Bahia de Feira e Flu duelam por vaga e redenção
Só um sobe para a elite e salva o ano de 2025
A cidade de Feira de Santana viverá neste sábado, às 15h, um dos capítulos mais dramáticos do seu futebol recente: Bahia de Feira e Fluminense decidem quem vai representar a Princesa do Sertão na elite estadual em 2026. A semifinal da Segunda Divisão do Baianão chega à partida de volta em aberto após o empate por 1 a 1 no Joia da Princesa. Na Arena Cajueiro, casa do Tremendão, o vencedor avança — empate leva a decisão para os pênaltis. Os números da campanha são praticamente gêmeos: 20 pontos para cada lado, com 6 vitórias, 2 empates e 1 derrota. A única vantagem do Bahia está no saldo de gols, superior: 23 contra 11.
O jogo tende a ser definido nos detalhes. Sem Welison e Patrick, expulsos na ida, João Carlos Ângelo deve lançar mão de improvisos: Dodô pode ser deslocado para a lateral e Walace deve centralizar o ataque, com Arthur Martins retornando ao setor ofensivo. A volta de Eduardo à zaga ainda depende da condição física. No Flu, as ausências de João Grilo e Werley Capanema também exigem rearranjos: Léo Alves e Edilson Junior disputam a armação, enquanto Léo Simas e Espeto brigam pela vaga na esquerda. Elivelton está em transição, e Kieza, nome de peso, pode reaparecer no banco.
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A bem da verdade, nenhuma das equipes encantou ao longo da competição. Mas o que está em jogo é muito mais do que uma simples vaga: é a retomada de protagonismo para um futebol feirense que andou fora dos holofotes em 2025. O Bahia de Feira tem estrutura e elenco mais encorpado, mas o Flu traz a mística de sua torcida e um senso de urgência histórica. Ambos os lados sabem que a derrota hoje não é apenas esportiva, mas simbólica — significa mais um ano fora do topo. E nessa hora, o psicológico pesa mais que qualquer tática.
O clima já é de decisão há dias em Feira. O Fluminense anunciou ontem o esgotamento dos 500 ingressos visitantes. A carga mandante, de 4.500 bilhetes, será vendida hoje, apenas em dinheiro. Torcedores com a camisa do Bahia de Feira têm acesso gratuito — um chamado à pressão caseira. A arbitragem será de Josué Reis, auxiliado por Alessandro Álvaro e Elicarlos Oliveira. No mais, é bola rolando e nervo à flor da pele. Como se diz por aqui: hoje é dia de separar o homem do menino.
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