Em 2025, o Botafogo oficializou a contratação do colombiano Jordan Barrera, meia de 19 anos vindo do Junior Barranquilla, que assinou até o final de 2029. O investimento na joia sul-americana, avaliada em cerca de R$ 21,8 milhões por 90% dos direitos econômicos, reforça a estratégia alvinegra de renovar e qualificar o meio-campo para as competições do ano, especialmente diante da exigência de calendário pesado no Brasileirão e torneios continentais. Barrera se destacou no Sul-Americano Sub-20, onde brilhou com 1 gol e 4 assistências em nove partidas pela seleção colombiana.

Tecnicamente, Barrera é um meia ofensivo que transita entre o centro e o lado esquerdo, com boa visão de jogo e capacidade de criar jogadas, algo que o Botafogo busca para superar a oscilação recente da equipe. Sua passagem por clubes europeus ainda é inexistente, o que pode significar tanto desafio quanto oportunidade, pois seu futebol ainda pode ser moldado para o ritmo intenso do futebol brasileiro. A versatilidade tática do jovem também atende à demanda do técnico Davide Ancelotti por jogadores multifuncionais, capazes de oferecer dinamismo e variação no ataque.

📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: Faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp

Na projeção mais otimista, Jordan Barrera pode ser a peça-chave para o Botafogo reconquistar um espaço competitivo no cenário nacional e sul-americano. Contudo, é preciso cautela: a adaptação de jovens estrangeiros nem sempre é um caminho linear e sem percalços. O alvinegro deve investir em estrutura de apoio para o atleta, evitando que se perca em pressões externas ou oscilações típicas de quem encara uma mudança tão brusca na carreira e no estilo de jogo. Afinal, o futebol não se faz só com promessa, mas com suporte e paciência.

Quem acompanha de perto o futebol sabe que o Botafogo, campeão da Libertadores em 2023, tem o desafio de manter o nível competitivo enquanto renova seu elenco. Essa contratação revela que a diretoria aposta no talento jovem e na mescla com jogadores experientes para não naufragar num ano de muitas batalhas. Como diz o ditado do interior, "quem quer galinha tem que cuidar do pintinho", e com Jordan Barrera o Botafogo tem a responsabilidade de nutrir um futuro que pode resgatar o brilho de sua estrela.