Munique vira palco da grande decisão da Champions League neste sábado (31), com Inter de Milão e Paris Saint-Germain prontos para disputar o título. A capital da Baviera mobiliza 2.000 agentes, enquanto Paris intensifica sua segurança com mais de 5.400 policiais, tamanho o receio por possíveis confusões durante a fanfest ao lado do Parque dos Príncipes, estádio do PSG. A coincidência com Roland Garros, vizinho do local, só aumenta o clima tenso, ainda que a organização tente minimizar o risco.

Quem conhece futebol sabe que onde tem final, tem torcida inflamada e, infelizmente, risco de confusão. O histórico recente do PSG não ajuda — nas semifinais contra o Arsenal, cenas de vandalismo e confrontos com a polícia mancharam o nome do clube. Em Munique, o palco remete a histórias de glória: a Allianz Arena e o Parque Olímpico trazem memórias do título europeu do Olympique de Marselha em 1993, fato que só reforça a grandiosidade do evento.

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Entre fanfests e fanáticos, Munique espera receber uma verdadeira invasão italiana, com trens lotados vindo de Milão. Enquanto isso, o evento movimenta a cidade à espera de um impacto econômico de 50 milhões de euros — grana que mostra que o futebol, além do espetáculo, é um negócio pesado. Não se engane, o gigante Bayern que é anfitrião fica no banco de reservas dessa festa.

O sábado promete ser quente, não só pelo jogo às 16h no horário de Brasília, mas pela combinação explosiva de paixão, rivalidade e segurança reforçada. Entre fãs, agentes e autoridades, o cenário da Champions é uma verdadeira partida de xadrez — só que aqui o lance errado pode custar muito caro fora do campo. Fique de olho, o jogo pode até ser na Europa, mas o tempero é universal. 

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