Jogadores do Flamengo sofrem atentado na volta ao Rio
Carro de Rossi é alvejado após desembarque e susto mobiliza segurança
A madrugada desta quinta-feira (8) quase terminou em tragédia para o Flamengo. Após empatar em 1 a 1 com o Central Córdoba, na Argentina, e desembarcar no Rio de Janeiro por volta das 5h30 da manhã, parte da delegação rubro-negra foi alvo de uma tentativa de assalto na Linha Amarela, altura de Bonsucesso. O carro do goleiro Rossi, que felizmente era blindado, levou quatro tiros. Ninguém se feriu.
O clube confirmou o incidente em nota oficial e garantiu que todos os atletas envolvidos já estão em segurança em suas residências. A ocorrência, no entanto, acende um alerta grave sobre a falta de segurança enfrentada até mesmo por jogadores de alto nível em retorno de compromissos internacionais. É inadmissível que, depois de um jogo pela Libertadores, o risco maior esteja fora das quatro linhas.
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A Polícia Militar realizou buscas na região e conduziu as vítimas à 21ª DP. Por sorte, o episódio não terminou em tragédia, mas deixa um gosto amargo. O Flamengo, que não vive grande fase em campo, agora também enfrenta abalos fora dele. A reapresentação do elenco está marcada para esta tarde, com foco no duelo contra o Bahia, sábado, pelo Brasileirão.
Enquanto a bola rola e o calendário aperta, o alerta de insegurança cresce. Mais do que um susto, o ocorrido com Rossi e os demais atletas mostra que o futebol brasileiro, além de lidar com os desafios dentro de campo, precisa urgentemente de garantias mínimas de segurança fora dele. A linha entre o esporte e o risco de vida está tênue demais.
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