O Real Madrid sofreu uma dura derrota para o PSG no Mundial de Clubes, reacendendo discussões internas sobre a entrega de seus principais jogadores. Em 2025, a equipe merengue vive um momento delicado, com questionamentos evidentes à postura de Vini Jr e Kylian Mbappé. Enquanto o brasileiro ainda negocia renovação contratual, sua dedicação nos treinos não tem se refletido em campo, aumentando as dúvidas da diretoria. Por outro lado, Mbappé tem deixado a desejar no setor defensivo, ponto que irrita a comissão técnica e pesa contra o francês.

Tecnicamente, o Real depende da combinação entre talento e disciplina para manter o padrão europeu. Xabi Alonso, nome que carrega respeito no clube, sinaliza que a falta de atitude dos líderes pode desmoronar o projeto coletivo. A equipe, acostumada a dominar posse e pressionar adversários, sofre quando os jogadores agem isoladamente, priorizando o brilho individual em detrimento da engrenagem. Essa crítica, inclusive, ecoa desde a passagem de Carlo Ancelotti, que já alertava para o perigo do "fazer cada um por si".

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Olhar para o futuro próximo, portanto, exige do Real uma reflexão profunda. A torcida sabe que talento não falta, mas o tempo das desculpas acabou. É necessário colocar os pés no chão, encarar o jogo como time e deixar a vaidade de lado. Caso contrário, o histórico branco de vitórias pode virar pó, naquilo que em Salvador chamaríamos de "quebra de corrente", tão comum no futebol brasileiro. A pressão da diretoria, com Xabi à frente, mostra que não haverá tolerância para deslizes.

Assim, o Real Madrid se vê numa encruzilhada clássica de grandes times: manter a confiança nos craques e exigir profissionalismo total. No calendário apertado de 2025, com a janela de transferências próxima e ambições máximas em todas as competições, qualquer sinal de dispersão pode custar caro. O projeto merengue não pode mais permitir que o talento se sobreponha à vontade coletiva — a receita para quem quer seguir no topo do futebol mundial.