Confronto entre torcedores de Independiente e Universidad de Chile resulta em cenas de violência
Noite de terror em Avellaneda
O que deveria ser apenas mais um capítulo da Copa Sul-Americana transformou-se em um dos episódios mais violentos do futebol continental nos últimos anos. A partida entre Independiente e Universidad de Chile, em Avellaneda, foi suspensa após cenas de selvageria nas arquibancadas, deixando torcedores ensanguentados e em meio ao caos.
Com o placar em 1 a 1, logo no início do segundo tempo, a continuidade do jogo tornou-se impossível. Na ida, os chilenos haviam vencido por 1 a 0, e o confronto ainda estava indefinido quando a violência obrigou a paralisação.
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Relatos da imprensa local apontam que a confusão começou no intervalo, quando torcedores da La U incendiaram objetos no setor visitante e arremessaram cadeiras contra a torcida rival. Em poucos minutos, o cenário escalou para agressões brutais. Vídeos registram argentinos atacando chilenos com barras de ferro e obrigando alguns a se despirem. As roupas arrancadas foram penduradas no alambrado como um troféu de guerra.
A Conmebol confirmou a suspensão definitiva da partida e afirmou que o caso será julgado por seus órgãos disciplinares. "Procede-se o cancelamento do jogo, e o caso será direcionado aos órgãos judiciais da Conmebol para futuras determinações", informou em nota oficial.
O jornalista Raphael Sibilla, da Globo, classificou o episódio como consequência direta de falhas graves no esquema de segurança. "O policiamento mostrou-se deficiente, especialmente no interior do estádio. Embora não seja prática comum na Argentina a presença maciça de policiais dentro das arenas, a segurança privada do Independiente falhou em estabelecer um perímetro de contenção eficaz."
Sibilla ainda destacou a brutalidade: "Houve pedras sendo arremessadas e até mesmo um vaso sanitário lançado do alto em direção aos torcedores. Muitos chilenos deixaram o estádio ensanguentados, alguns forçados a tirar a própria roupa".
O presidente do Chile, Gabriel Boric, repudiou os atos de violência e assegurou que o governo atua para prestar assistência médica aos feridos e garantir os direitos dos detidos.
Agora, caberá à Conmebol decidir os rumos da competição. O que deveria ser definido dentro de campo quem enfrentará o Alianza Lima nas quartas de final acabou transferido para os tribunais esportivos.
Com informações do site Antenados
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