O torcedor rubro-negro ainda sente o gosto amargo do jejum, mas também guarda na memória as boas lembranças dos últimos encontros com o Fortaleza. Nesta quarta-feira, no Barradão, o Vitória reencontra o rival cearense de olho na primeira vitória após sete partidas de seca sob o comando de Thiago Carpini. E a confiança vem justamente do retrospecto recente: duas vitórias seguidas sobre o Tricolor do Pici.

Na reta final do Brasileirão passado, o Leão venceu por 2 a 0 em Salvador e garantiu a permanência na Série A com autoridade. Já em fevereiro deste ano, pela Copa do Nordeste, bateu o mesmo adversário em plena Arena Castelão, com direito a virada no segundo tempo. Resultados que não só encheram os olhos da torcida como provaram que, quando quer, o Vitória sabe bater de frente com times de peso.

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Mas a fase atual exige mais do que boas lembranças. Desde o triunfo contra o Sport, em 19 de março, o time acumula empates frustrantes, derrotas doloridas e atuações irregulares. Foram sete jogos sem vencer, incluindo o empate no clássico Ba-Vi que entregou o título estadual ao Bahia. A sequência negativa contrasta com a série invicta de 22 partidas que encantou o torcedor entre novembro e março.

Agora, com o Barradão pulsando e a bola rolando às 21h30, o Rubro-Negro precisa mostrar mais do que história. Precisa mostrar presente. Vencer o Fortaleza é mais do que obrigação: é resgatar a autoestima e mostrar que o Leão ainda ruge alto no Brasileirão.