Três meses após ter sua permanência confirmada no comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues volta a enfrentar turbulências jurídicas. A entidade divulgou, nesta terça-feira (6), uma nota oficial em resposta ao pedido de afastamento do dirigente, protocolado pela deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ). Segundo a parlamentar, há indícios de fraude no acordo que validou o processo eleitoral da CBF.

No comunicado, a CBF afirma que o acordo foi firmado dentro da legalidade, com a participação de representantes devidamente legitimados, e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A entidade ainda classifica como "absolutamente inverdade" que o processo tenha sido reaberto por iniciativa parlamentar. Para a cúpula da instituição, a nova tentativa de afastamento carece de fundamento e atende a interesses "nada republicanos".

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A acusação da deputada se baseia em um laudo técnico que aponta suposta falsificação da assinatura do ex-vice-presidente Coronel Nunes no acordo assinado em fevereiro deste ano. Nunes, que integrava a gestão de Ednaldo Rodrigues, teve seu nome envolvido na formalização do processo que encerrou questionamentos sobre a eleição presidencial da CBF.

A entidade máxima do futebol brasileiro reiterou ainda seu compromisso com a transparência e a boa-fé institucional, criticando o uso midiático da denúncia. A CBF destacou que não teve acesso formal ao laudo mencionado, supostamente elaborado por um perito particular, e reforçou a confiança na Justiça brasileira para esclarecer os fatos com serenidade e isenção.