Goiás vence Paysandu com gol tardio e reassume liderança isolada
Esmeraldino encerra jejum, Papão afunda na lanterna e Série B ferve
A 27ª rodada da Série B recolocou o Goiás no topo. Após três partidas sem vitória, o time goiano superou o Paysandu por 1 a 0 no sábado, no Serrinha, graças a um golaço de Jean Carlos, de apenas 20 anos. O resultado se tornou ainda mais relevante no domingo, quando o então líder Coritiba foi derrotado pelo América-MG. O cenário recolocou o Esmeraldino na liderança e afundou o Papão na lanterna, reflexo da disparidade técnica entre um elenco que mira o acesso e outro que luta contra o colapso.
Do ponto de vista estratégico, o duelo traduziu paciência contra resistência. O Goiás manteve posse elevada, alternando inversões rápidas e insistindo em cruzamentos, mas esbarrou por longos minutos em um bloqueio paraense disciplinado. A entrada de Jean Carlos acrescentou mobilidade e chute de média distância, fator que destravou a partida. O Paysandu, limitado ofensivamente, recuou excessivamente e ofereceu espaços que acabaram punidos no único momento em que a marcação cedeu.
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As consequências da rodada são significativas. O Goiás, de volta ao primeiro lugar, ganha impulso psicológico e retoma controle sobre seu destino no campeonato. O América-MG, ao vencer o Coritiba, saiu do Z4 e alterou o equilíbrio da parte baixa da tabela. O Athletico-PR, com triunfo sobre o Vila Nova, encostou de vez no G4, pressionando concorrentes diretos. Para o Paysandu, a derrota acentua o isolamento na última posição, tornando cada rodada um exercício de sobrevivência.
A leitura mais crítica recai sobre os dois polos da tabela. O Goiás, embora eficiente, expõe dependência de lampejos individuais, sinal de que a regularidade coletiva ainda precisa ser consolidada. O Paysandu, por sua vez, ilustra a dificuldade de equipes tradicionais em se adequar ao ritmo competitivo atual da Série B, onde disciplina tática não basta sem contragolpe minimamente organizado. A liderança esmeraldina pode parecer estável, mas o campeonato de 2025 insiste em lembrar que a margem entre confiança e crise continua mínima.
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