Grêmio resiste no Gre-Nal enquanto Santos renasce e Fla-Vasco trava
Clássicos acentuam tensão no Brasileirão e reordenam expectativas para reta final
A 24ª rodada do Campeonato Brasileiro reforçou o peso das rivalidades históricas. No Beira-Rio, o Grêmio venceu o Internacional por 3 a 2 em Gre-Nal marcado por três pênaltis de Alan Patrick, dois convertidos e um desperdiçado. Em São Paulo, o Santos superou o rival tricolor por 1 a 0, resultado simbólico para a estreia vitoriosa de Juan Pablo Vojvoda. Já no Maracanã, Flamengo e Vasco empataram em 1 a 1 diante de mais de 62 mil torcedores, em duelo que ofereceu mais tensão do que brilho técnico.
O Gre-Nal expôs contrastes táticos claros. O Internacional dominou posse e volume, mas falhou na solidez defensiva, vulnerável nas transições. O Grêmio, com Arthur expulso no segundo tempo, apostou em compactação e eficiência. Alysson, com gol decisivo, deu forma a uma vitória que teve também a trave como aliada tricolor no último lance. Na Vila Belmiro, o Santos apostou em intensidade pelos flancos, sufocando a saída de bola são-paulina. O cabeceio de Guilherme, produto dessa pressão, deu contornos de alívio a uma equipe até então estagnada.
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As consequências imediatas são evidentes. O Grêmio mantém viva a ambição de vaga na Libertadores, empurrando o rival colorado para um cenário de dúvidas. O Santos, que rondava a zona de rebaixamento, encontra novo fôlego para reorganizar sua campanha. Flamengo e Vasco, por sua vez, convivem com frustrações distintas: o Rubro-Negro não conseguiu transformar posse em contundência, enquanto o Cruzmaltino esbarra na limitação de seu elenco, ainda dependente de lampejos individuais como o de Rayan.
O recorte da rodada reforça uma impressão recorrente em 2025: a tabela do Brasileirão é menos sobre estabilidade e mais sobre momentos de ruptura. Grêmio e Santos, cada um à sua maneira, provaram que clássicos não apenas alimentam estatísticas, mas reconfiguram cenários. Já Flamengo e Vasco seguem como espelhos invertidos, com potencial e fragilidade em doses equivalentes. A ironia é que, no fim, o campeonato parece cada vez mais decidido por detalhes que não cabem em esquemas táticos, mas em nervos expostos.
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