Peñarol supera Racing e leva vantagem mínima para Avellaneda

EsportesEficiência uruguaia firme

Peñarol supera Racing e leva vantagem mínima para Avellaneda

Gol de Terans garante triunfo em jogo truncado e de raras oportunidades

📷 Reprodução: X - OficialCAP

O Peñarol largou na frente nas oitavas de final da Libertadores ao vencer o Racing por 1 a 0, nesta terça-feira (12), no estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. O gol do ex-Atlético-MG, Athletico-PR e Fluminense David Terans, de cabeça aos 32 minutos do segundo tempo, coroou uma atuação pragmática de uma equipe que soube esperar o momento certo para ferir um adversário mais ativo, mas pouco objetivo. Com o resultado, os uruguaios jogam pelo empate na partida de volta, marcada para a próxima terça-feira, no Cilindro de Avellaneda.

Do ponto de vista tático, o confronto foi um estudo de paciência. O Racing, no 3-5-2 de Gustavo Costas, buscou amplitude e ocupação ofensiva, mas esbarrou na organização defensiva do Peñarol, que atuou num 4-4-2 compacto, com linhas próximas e baixa margem para infiltrações. A posse de bola, praticamente equilibrada (52% a 48% para os argentinos), não se traduziu em superioridade real: foram dez finalizações do time visitante, a maioria sem direção, contra oito do mandante. O lance do gol surgiu em bola parada — arma tradicional no futebol uruguaio —, com Terans explorando o segundo pau após cobrança precisa de Leo Fernández.

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O triunfo dá ao Peñarol a prerrogativa de administrar o placar fora de casa, mas não garante tranquilidade. O Racing, que atuará diante de sua torcida e em gramado mais rápido, terá condições de impor ritmo e volume, especialmente se corrigir a baixa efetividade nas conclusões. Ao mesmo tempo, a equipe de Diego Aguirre sabe que marcar um gol fora praticamente obriga o rival a vencer por dois de diferença, cenário que pode ser explorado em transições rápidas.

Ainda que o placar seja magro, há mérito em vencer competições de desgaste e margens estreitas. O Peñarol mostrou disciplina, leitura de jogo e a velha malícia que, em torneios como a Libertadores, vale tanto quanto talento. Ao Racing resta assimilar que domínio territorial sem agressividade é como vento contra em regata: muito movimento, pouco avanço. E no mata-mata, meu amigo, quem não converte quando pode, depois chora no vestiário. 

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Sexta, 15 Agosto 2025

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