Samir Xaud confirmado como presidente da CBF
Médico de Roraima assume com apoio quase unânime das federações
O futebol brasileiro vive um momento de transição no comando da sua entidade máxima. Samir Xaud, médico de 41 anos e presidente da Federação Roraimense, será o próximo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com apoio de 25 das 27 federações estaduais, ele chega praticamente como candidato único para o pleito marcado para 26 de maio de 2025. Essa unanimidade entre as federações, porém, não se traduz em apoio pleno dos grandes clubes das Séries A e B, mas Samir aposta na renovação da gestão e diálogo aberto para superar esses desafios.
Vindo de uma federação até então discreta no cenário nacional, Xaud rebate as críticas que questionam sua experiência e capacidade de gestão. Enfatiza seu histórico público e administrativo, destacando a evolução do futebol em Roraima sob sua liderança recente, com maior profissionalização do campeonato local e atração de patrocinadores privados. Ele defende que gestão não se mede apenas pela dimensão do futebol do seu estado, mas pela capacidade administrativa e visão de futuro, especialmente para um país com a grandiosidade do Brasil.
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Xaud também enfrenta acusações antigas, como suposta suspensão por erro técnico e envolvimento em irregularidades no Hospital Geral de Roraima, onde foi diretor. O candidato nega firmemente todas as acusações e esclarece que os processos foram arquivados, reforçando seu compromisso com a transparência e o combate à corrupção no futebol nacional. A promessa é manter a modernização da CBF, com autonomia para o técnico Ancelotti e uma gestão descentralizada que possa dar voz aos clubes e federações.
A eleição da CBF que se aproxima sinaliza uma tentativa de ruptura política e administrativa na confederação. Samir Xaud quer marcar seu mandato de 2025 a 2029 com um novo modelo, priorizando diálogo e união entre os entes do futebol brasileiro. Resta saber como ele lidará com a pressão dos grandes clubes e os desafios internos de uma entidade que historicamente convive com conflitos de interesses e crises de gestão. Para um jornalista com mais de duas décadas de estrada, esse é um capítulo que merece atenção – e será decisivo para o futuro do nosso futebol.
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