Santa Fe aplica goleada histórica e destroça estreia do Always Ready
Sete gols evidenciam abismo técnico e colocam colombianas como favoritas imediatas
O Santa Fe não precisou de esforço dramático para mostrar quem manda no Grupo A da Libertadores Feminina. Em Banfield, a equipe colombiana atropelou o Always Ready por 7 a 0, resultado construído com naturalidade desde os primeiros minutos e consolidado com três gols no segundo tempo. Karen Hernández, com dois tentos e atuação dominante, simbolizou a superioridade de um time que trocou quase 470 passes contra apenas 177 das bolivianas. O placar, que poderia ser ainda maior, escancara a diferença estrutural entre elencos que chegam ao torneio com expectativas tão distintas.
Do ponto de vista técnico, a partida foi um monólogo. O Santa Fe atuou em bloco alto, pressionando a saída de bola e impondo velocidade nas transições. Mariana Muñoz e Garavito exploraram os corredores com amplitude, enquanto Viancha se destacou pela eficiência nas infiltrações, anotando dois gols e participando diretamente de outro. O Always Ready, acuado, não conseguiu sequer contra-atacar, terminando com apenas duas finalizações em 90 minutos. A posse de 66% e as 25 conclusões do Santa Fe não deixam margem a dúvidas: tratou-se de massacre em todas as métricas do jogo.
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As consequências ultrapassam o placar elástico. O Santa Fe lidera o grupo com saldo expressivo e assume a condição de candidato natural à classificação antecipada. Para o Corinthians, que apenas empatou na estreia, o alerta é imediato: a disputa pela primeira posição tornou-se ainda mais árdua. Já o Always Ready terá de lidar não apenas com a fragilidade técnica, mas com o peso psicológico de uma derrota humilhante, que pode comprometer qualquer tentativa de reação nas próximas rodadas. O grupo, desde já, desenha uma polarização entre favoritas e coadjuvantes.
A leitura crítica não deve se limitar à goleada. O que se viu em Banfield é reflexo da disparidade no investimento e na organização do futebol feminino sul-americano em 2025. Enquanto o Santa Fe colhe frutos de um projeto contínuo, com elenco robusto e preparação adequada, o Always Ready expõe a fragilidade de clubes que ainda tratam a modalidade como apêndice. A Libertadores, cada vez mais midiática, cobra competitividade mínima. O torneio agradece quando há espetáculo, mas perde quando a competição se converte em mera exibição de forças desiguais.
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