Grêmio empata com Botafogo em noite de goleiro e lei do ex
Volpi marca de pênalti após erro, Cuiabano castiga clube formador
Em uma Arena do Grêmio com tensão crescente, o empate por 1 a 1 diante do Botafogo evidenciou como o Brasileirão 2025 insiste em roteiros improváveis. O lateral Cuiabano, formado em Porto Alegre, abriu o placar para os cariocas e confirmou a velha máxima da lei do ex. No apagar das luzes, o goleiro Tiago Volpi transformou um pênalti em redenção tardia, garantindo um ponto aos gaúchos em partida adiada da 16ª rodada. Com o resultado, o Botafogo chegou a 40 pontos e manteve-se na zona de Libertadores, enquanto o Grêmio, em 11º, segue pressionado pela irregularidade.
Do ponto de vista tático, o Botafogo de Davide Ancelotti começou melhor, com posse de bola qualificada e intensidade pelos flancos. A ausência de nomes-chave, reflexo de até 13 desfalques, reduziu a profundidade ofensiva, mas não comprometeu a disciplina coletiva. O Grêmio, por sua vez, apresentou dificuldades na recomposição e pouca mobilidade no ataque. Coube ao acaso o enredo final: um braço aberto de Matheus Martins, flagrado pelo VAR, e a frieza de Volpi, que deslocou o goleiro Léo Linck para manter a equipe em equilíbrio numérico e emocional.
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As consequências imediatas são distintas. O ponto fora de casa mantém o Botafogo vivo na briga pelo G-4, mas expõe a dificuldade em transformar domínio em vitórias. Para o Grêmio, o empate soa como alívio mínimo: evita derrota em casa, mas reforça a imagem de um time sem constância, capaz de flertar tanto com o protagonismo quanto com o descrédito. A classificação intermediária é reflexo fiel dessa ambivalência, ainda mais num campeonato em que Flamengo, Cruzeiro e Palmeiras ditam o ritmo com margem reduzida para tropeços.
Em leitura crítica, a noite revela como ambos os projetos ainda oscilam entre promessa e realidade. O Botafogo, mesmo competitivo, depende em excesso de lampejos individuais e sofre com a ausência de profundidade no elenco. O Grêmio, por sua vez, insiste em um futebol que carece de coordenação entre meio e ataque, confiando no improviso de veteranos e agora até na precisão de seu goleiro. No fundo, o empate resume bem a temporada de ambos: digna, trabalhada, mas distante do nível de excelência exigido por um Brasileirão que em 2025 cobra mais do que nunca solidez, não apenas emoção.
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