Athletic atropela Operário em Ponta Grossa e renasce na Série B
Time mineiro define jogo no primeiro tempo e se afasta da zona crítica
O Athletic voltou a respirar. Com uma atuação contundente e madura, o time mineiro goleou o Operário-PR por 4 a 1, nesta quarta-feira, no estádio Germano Krüger, e se afastou da zona de rebaixamento da Série B. Todos os gols saíram ainda no primeiro tempo, num raro espetáculo de eficiência e intensidade. Miranda (contra), Ronaldo Tavares (duas vezes) e Alessio da Cruz marcaram para o visitante, enquanto Boschilia descontou para o Fantasma. O resultado leva o Athletic aos 36 pontos, em 15º lugar, abrindo quatro de vantagem para o Botafogo-SP, primeiro dentro da zona da degola.
A vitória se construiu sobre uma leitura tática precisa. Rui Duarte armou o Athletic em um 4-3-3 que alternava pressão alta com blocos compactos no meio, desmontando o controle de posse do Operário, que terminou com 59% da bola, mas sem profundidade. A equipe mineira explorou os erros adversários na saída, transformando cada vacilo em oportunidade. Ronaldo Tavares, em noite inspirada, foi o pivô e o finalizador de um ataque que agrediu com verticalidade. O Fantasma, por sua vez, sofreu com a lentidão da recomposição e com uma zaga desorganizada após o primeiro gol contra.
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O resultado representa mais do que alívio. É a primeira vitória fora de casa do Athletic desde julho e pode marcar uma guinada na reta final do campeonato. Com sete rodadas restantes, a equipe recupera moral e perspectiva. Já o Operário vive o oposto: estacionado nos 39 pontos, vê a distância para o G-4 crescer e a confiança se esvair. A torcida, que gritou "olé" para o próprio time nos minutos finais, expressou um descontentamento que pesa mais que a derrota.
O Athletic venceu porque entendeu o que a Série B exige em outubro de 2025: intensidade e objetividade. A equipe não encantou, mas foi cirúrgica. Em um torneio de margens curtas, isso vale ouro. O Operário, por outro lado, parece prisioneiro de uma ideia de posse que não machuca. Futebol de controle é virtude quando há propósito; sem ele, é burocracia. O placar elástico não foi acaso, mas consequência. O Athletic jogou como quem luta pela vida. O Operário, como quem acredita que ainda tem tempo, e talvez não tenha.
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