Bahia coleciona medalhas e lidera Taekwondo regional

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Bahia coleciona medalhas e lidera Taekwondo regional

 Delegação conquista 31 pódios e reforça tradição de luta baiana

📷 Reprodução: Sudesb

A Copa Regional Nordeste de Taekwondo 2025 terminou com o nome da Bahia no topo do pódio — e do ranking. A delegação baiana, composta por 44 atletas, conquistou 31 medalhas (12 ouros, 5 pratas e 14 bronzes) em João Pessoa, na Paraíba, e consolidou o estado como referência técnica e competitiva na modalidade. O transporte interestadual, garantido pela Sudesb, foi peça-chave na logística para que jovens promessas de cidades como Iguaí, Uruçuca e Ilhéus pudessem participar da disputa que soma pontos preciosos no ranking nacional.

Tecnicamente, a Bahia apresentou evolução notável nos fundamentos táticos, sobretudo no controle de distância e uso inteligente dos giros, o que se refletiu no alto número de ouros. A delegação chegou bem preparada, com atletas ajustados à nova pontuação eletrônica da Confederação Brasileira. O investimento em capacitação e a retomada de intercâmbios interestaduais ajudaram a elevar o nível dos competidores — um reflexo direto do trabalho contínuo da Federação Baiana de Taekwondo, presidida por Márcio Mascarenhas.

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Esse resultado projeta a Bahia novamente como celeiro de talentos no Taekwondo, como já foi no passado com nomes que despontaram em torneios sul-americanos. Vale lembrar que, em edições anteriores da Copa Regional, o estado oscilou em rendimento por falta de apoio estrutural. Em 2025, com transporte garantido e planejamento integrado entre interior e capital, o retorno foi imediato — medalha por medalha, chute por chute. Na região Nordeste, esse protagonismo reacende a rivalidade histórica com Pernambuco e Ceará, estados que tradicionalmente brigam ponto a ponto nesse circuito.

Com a pontuação conquistada em João Pessoa, a Bahia larga na frente para vagas no Campeonato Brasileiro e, por consequência, no Grand Slam da modalidade. O desafio agora é manter esse ritmo e ampliar o número de atletas no ciclo olímpico de base. A Sudesb, que acertou na condução logística, precisa seguir firme no apoio às federações que entregam resultado com tão pouco. A luta continua — dentro e fora do tatame — e o caminho para Paris 2028, embora longo, pode muito bem começar em cidades como Iguaí e Uruçuca.

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Sábado, 12 Julho 2025

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